Eu estava avaliando o novo cardápio do restaurante quando um Zayn apressado e preocupado entra no meu escritório. Eu subo o olhar para sua figura e não deixo de me aborrecer ao perceber que ele não havia batido na porta antes de entrar.
— Zayn, não é porque você é meu melhor amigo que pode entrar no meu escritório sem bater na porta. — digo e Zayn franze o cenho.
— Louis, eu estava batendo na porta à cinco minutos — diz e eu suspiro, passando a mão no rosto.
— Eu não escutei... Tudo bem, me desculpe — peço, encostando as costas na cadeira. — O quê foi?
Vejo Zayn respirar fundo, como se estivesse nervoso em me contar o que aconteceu.
— Tem um homem lá fora, Henry, eu acho — começa a falar e eu inclino a cabeça, mostrando que estou ouvindo. —, ele tá meio que nervoso e tá perguntando se você tinha vaga para funcionários... Mas, tem um problema — ele sussurra a última parte e eu respiro fundo. —, ele tá com uma bebê no braço e tá dizendo que não vai sair daqui até falar com você.
Eu suspiro e nego com a cabeça; não é a primeira vez que aparece pessoas interessadas em trabalhar no restaurante.
— Bom, Zayn, diga ao Henry que eu não estou interessado em abrir vagas para novos funcionários e que ele pode voltar aqui quando eu abrir vagas — digo decidido, sem nem mesmo olhar para Zayn, voltando a trabalhar no cardápio.
Não ouço a porta bater e levanto o olhar novamente, vendo que Zayn ainda não tinha se mexido.
— O quê?
— Louis, o homem foi muito claro em dizer que não sairia daqui até falar com você.
Me levanto aborrecido, pronto para expulsar gente do meu restaurante. Zayn me segue e me pede, incansavelmente, para eu ser sensível com o homem e não expulsá-lo rudemente.
Quando saio do escritório, vejo alguns funcionários fora da cozinha e eu estranho o amontoado de gente em volta de uma das mesas.
— Virou festa isso aqui?! Por que não fui convidado? — Ao ouvir a minha voz, a maioria dos funcionários se assustam e voltam ao seus cargos como se nada tivesse acontecido.
Meus olhos finalmente se encontram em uma figura cacheada, segurando um embrulho em seus braços. Era possível escutar um choro de bebê.
Eu caminho até a mesa que ele se encontrara, mas ele não percebe e continua tentando, miseravelmente, acalmar a bebê.
— Henry, certo? — digo e o homem me olha, parecendo assustado ao negar a minha pergunta.
— Harry, senhor. Harry Styles — diz e eu faço que não, como se aquele fato não me importasse.
Eu puxo uma cadeira e me sento, olhando para a bebê chorando e aquele barulho começa a me irritar.
— Pelo amor de Deus, faça essa criança parar de chorar! — exclamo e Harry franze o cenho, como se tivesse se ofendido com o que eu disse.
— Ela tá com fome mas não quer leite — comenta Harry, olhando para a bebê.
— Ela come fruta? — pergunto e Harry franze o cenho de novo. Me pergunto se tem algum problema com seu rosto.
— Não era você que tava com raiva dela? — me pergunta e eu nego com a cabeça.
— Eu só quero que ela pare de chorar, Harry.
Ele suspira e assente.
— Sim, ela come fruta... Amassada.
Me viro e arqueo as sobrancelhas ao ver que os funcionários continuam amontoados alí.

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙏𝙤𝙢𝙡𝙞𝙣𝙨𝙤𝙣'𝙨 𝙇𝙤𝙪𝙣𝙜𝙚 (𝗳𝗶𝗰 𝗵𝗲𝘀+𝗹𝘄𝘁)
Fanficonde Louis Tomlinson é o dono de um restaurante muito bem renomado e acaba tendo um Harry Styles atrás de um emprego em seu restaurante. ou onde Harry Styles é uma mãe solteira precisando de um emprego urgentemente e acaba se dando de cara com o che...