cap 9

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depois dos meus pais dizerem que eu tinha demorado, fui pro meu quarto, coloquei a sacola de coisas bem na minha escrivaninha.

peguei uma roupa e fui tomar banho, no banho eu fiquei pensando e acabei lembrando que eu tinha uma lição de ciências para fazer, o que eu menos queria era nota baixa.

[...]

acabei meu banho, fui fazer a lição de ciencias, eu estava com bastante fome, morrendo de fome. Sai do meu quarto, claro depois de acabar a lição.

- mãe vamos comer o que? - ela me olha quando eu pergunto.

mãe: pedimos frango frito. - eu amava frango frito.

- ta bom, vou pro meu quarto. - minha mãe sempre disse que se eu tivesse namorando eu poderia contar para ela, mas eu nao estava, so estava de rolo, ou nem isso.

o pior é que eu sei que vou me machucar nessa historia, por isso nao quero contar, a detalhe eu estava indo na psicóloga, eu nunca gostei, mas eu estava aprendendo a gostar.

me deitei na minha cama, pegando meu celular e conversando com minhas amigas, vou dizer, as vezes eu queria contar tudo mesmo, sem esconder nenhum detalhe.

eu estava reprimindo isso tudo para mim, e aquilo estava me consumindo, me consumindo ate eu nao aguentar mais, eu sabia que ele iria me machucar, eu sei. Mas eu nao consigo resistir a ele, eu sou fraca.

olhei para tesoura, que estava em cima da minha escrivaninha, ela olhou para mim, eu ficava pensando " vai la faça isso, vc merece, vc nn merece tudo isso." ou "nao faça isso, vc não é tao fraca assim"

parei de pensar nisso quando minha mãe veio me chamar para comer, fui para cozinha me servir, voltando pro quarto.

[...]

todos ja estavam dormindo, e para ser sincera eu estava quase, ja eram 2:07, eu mandei mensagem pro leo querendo saber se o victor ia vim, ele disse que depois que eu sai ele dormiu ate agora, ele estava tentando acorda - lo.

eu tinha deixado a janela para o vitinho nao precisar fazer barulho, vi ele, fui ate o mesmo ajudando ele a se desenrolar da corda.

- voce ta com uma cara horrivel! - a expressão dele fica tensa.

vitinho: eu fiquei chapado era de se esperar. - ele foi seco, sabia que esse amor dele estava durando pouco.

- grosso.

vitinho: meu pau. - eu fui obrigada a rir - vc se diverte cmg.

- nã...nao. - falei tentando firmar a voz.

vitinho: vc diz de mim mas tua cara tambem nao esta das melhores, chorando por minha causa ?

- nao ache que tudo gira em sua volta, agora vai deita, vc precisa descansar. - eu chorei pelas coisas nao acontecerem como eu quero.

vitinho: vai dormir comigo de novo, sn? - ele foi malicioso.

- vou, mas nada de beijos, ou mão na cintura.

vitinho: vc é minha eu faço o que eu quiser. - ele se joga na minha cama.

- que porra, victor, eu nao sou sua, e isso é assedio. - ele sorri, minha vontade era de atacá-lo, mas eu nao podia ele estava sendo babaca.

vitinho: bom, eu vou ser um assediador agora, eu nao consigo ficar sem te ver e nao te beijar - eu arrepiei.

- para, victor. voce so esta aqui para eu cuidar de vc - falo, foi uma pessima ideia alias.

vitinho: você me extressa, eu nao quero saber se você vai cuidar de mim ou não. - eu nem respondi, peguei meu celular e sentei na cadeira da escrivaninha, ele estava na minha cama deitado, bem confortável por sinal. - mas que caralho, deita logo aqui, eu nao vou te tocar.

A ESCOLHIDA - vitinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora