cap 16

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[...]

hoje era nosso último dia aqui, meu e da minha família, o vitinho só tinha pegado 4 dias aqui, ele já foi embora, foi umas das viagens mais fodas que eu fiz.

eu tava arrumando minhas malas, pensando que quando eu voltar de viagem vou ter que aguentar a escola, sobre a escola, eu tava me esforçando para ir bem.

terminamos de guardar tudo e fomos para o carro, eu entrei no mesmo e em seguida começamos a viagem.

[...]

eu cheguei em casa, e vi algo em cima da minha escrivaninha era um buquê de flores, imaginei que fosse do vitinho, pois ele era o único que conseguia passe livre pela minha casa, nem eu sei como.

peguei elas, eram rosas, eu confesso sou apaixonada por rosas vermelhas. cheirei elas, tinha um cheiro de flor, misturado com o cheiro do vitinho.

peguei a rosa e deixei ela dentro do armário escondida, se meus pais vissem.., peguei meu cell e me deitei na cama. Contei tudo que aconteceu na viagem para elas, elas tavam reclamando que eu não tava contando, mas é que real eu esquecia.

[...]

ouço um barulhão, eu ja tinha pegado no sono, já estava no terceiro sono, certeza que ate meus pais ouviram. abri a janela.

- victor puta merda eu tava morrendo de sono! - brigo com ele

vitinho: desculpa aí sn, mas é que eu queria te ver.

- nao pode ser outro dia? eu to com sono pra caralho - falo coçando os olhos, eu realmente estava cansada, queria só dormir mais, pois depois de amanhã eu tenho aula de novo.

vitinho: po, faz 2 dias que a gente não se vê, não posso mais ter saudade? - os olhos dele estavam brilhando, eu tava meio sonada, mas não era burra, ele chorou, ele não veio aqui porque estava com saudades, algo aconteceu.

- fala a verdade, não gosto que mintam! - exigi.

vitinho: como você sabe que eu estou mentindo? - ele se senta na cama e eu sento do lado do mesmo pegando na mão dele.

- seus olhos, estão brilhando, você chorou. - disse simples.

vitinho: eu não choro! eu nunca chorei. - o tom de voz era grosseiro.

- todo mundo ja chorou, ninguém e uma pedra, lindo - fui irônica - fala o que aconteceu, não vou contar a ninguém.

vitinho: eu briguei com minha mãe, mas dessa vez ela me expulsou de casa, ela descobriu que eu tava usando drogas..

- como? você não tinha parado de usar essa merda? - ele não responde. - em victor, você não parou?

vitinho: não! não parei tá legal? eu uso só uma vez por semana, eu usava mais quando você se afastou, precisava te esquecer, mas nem isso eu fui capaz.

- e agora? para onde você vai? você tem 16 anos, ainda é mto novo, para morar sozinho, a nossa escola é particular sua mãe que paga!

vitinho: eu sei de tudo isso, não sei se vou continuar estudando nessa porra! mas eu quero continuar te vendo, eu nao quero me afastar.

- e você vai morar aonde?! - pergunto.

vitinho: com meus avós, eu tenho grana, tinha no caso, roubaram essa merda, um dos compradores.

- que porra mano, ta vendo, por isso você não deveria se envolver com essas medas. - o repreendo.

vitinho: eu sou viciado nisso, e eu preciso de dinheiro, preciso me sustentar, se eu for depender daquela porra de mãe eu não vivo mais um dia!

- beleza, eu to preocupada, nao quero que você saia, mas eu to aqui, para qualquer coisa.

vitinho: valeu - ele me da um selinho.

- e seus avós eles sao legais? - falo. minha curiosidade estava batendo, se a mãe dele é esse monstro terrível talvez os pais dela também.

vitinho: sim, muito! são como pai e uma mãe para mim, quando eu era pequeno, minha mãe ia para os bares, baladas e festas, e me deixava lá.

- que bom, mas...você não vai sumir né? - digo.

vitinho: não, não vou, eu vou dar um jeito de continuar estudando, por você.

- nao ter que ser por mim e sim por você, você tem que ter um futuro bom. - digo e o mesmo revira os olhos, eu dou um leve tapa no braço dele.

vitinho: aii! ta bom, ta bom, por mim. - sorri abraçando o mesmo.

- e hoje onde você vai ficar? - era de madrugada, imagino que ele não iria dormir em casa essa noite.

vitinho: vou pegar um uber e ir para minha vó. - ele fala.

- isso quer dizer que você vai precisar passar pela minha sala?

vitinho: isso! - ele diz, isso daria merda

- vai dar errado, meus pais podem acordar.. - falei

vitinho: não vai dar em nada, sn, vai por favor.

- tá bom, vai vamos - saimos da porta do quarto e fomos para sala, chegando na porta, abrimos a mesma, com o maior cuidado para ngm acordar.

vitinho: tchau vida, até segunda, na escola. - ele sussurra, ESPERA VIDA???? VIDA??? meu deus!!

-tchau - ele me da um selinho e vai embora, eu tranco a porta e graças a deus ninguém percebeu, volto pro meu quarto e tento dormi.

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oi gente, desculpa a demora, mas eu nn tendo tempo de postar com a escola, esse mês vai ter algumas provas e eu preciso estudar, por isso eu talvez fique mais sumida, mas esse find eu prometo postar 2 capitulos pelo menos.

desculpa pelo cap pequeno, sei que vcs tão acostumados com o grande:(

A ESCOLHIDA - vitinhoOnde histórias criam vida. Descubra agora