A Glimpse Of Us | Eddie Munson

Swim

Sua boca chegava mais perto conforme ele falava, então balancei a cabeça e disse "ok" em resposta ao seu pedido um pouco antes de senti-lo pressionar seus lábios macios nos meus, me levando a segurar seu rosto na espera de um contato ainda mais intenso. Sua mão passou a desfazer a segunda trança e ele parou o beijo por um instante, me olhando de perto.

- É a criatura mais amável que eu já conheci, Mary - e me selou outra vez. - preciso que esteja aqui quando amanhecer, ok?

Murmurei "ok" de novo contra seus lábios e voltei a uní-los aos meus, Eddie havia soltado todo o meu cabelo e agora inclinava o tronco suavemente sobre mim, indicando que eu deixasse o corpo pender para trás. Eu logo o faria por estar sem forças devido o efeito de embriaguez que sua língua causava em mim, movendo-se tão devagar e me envolvendo tão habilidosamente que não pude conter minhas pernas de abraçarem sua cintura quando nos deitamos com seu corpo quente cobrindo o meu.

- Quer que eu feche a porta? - ele acariciou minha coxa grudada ao seu quadril. Fiz que não, pois detestaria quebrar nosso contato e não haviam pessoas por perto. - tem certeza?

Por outro lado manter a porta aberta significava não fazer nada demais ali dentro e isso era algo que eu também detestaria, então mudei de ideia e pedi que ele as encostasse deixando espaço para que a luz ambiente ainda encontrasse seu caminho para nos iluminar, seria desperdício não conseguir enxergar o que iria acontecer.

- O que quer fazer? - Eddie perguntou removendo meus sapatos e deixou um beijo no meu joelho antes de eu responder que não sabia. - me mostra.

A última frase deixou sua boca num tom deliciosamente rouco enquanto ele deitava sobre mim de novo, então corri as mãos por dentro de sua camisa e deslizei todo o tecido para cima, expondo seu abdômen. Assisti seus braços ágeis moverem-se para tirar o colete jeans, em seguida levou uma mão à minha blusa e retirou os únicos botões abotoados de suas casas, mirando diretamente meus olhos durante esse processo.

Levou a boca até a área da clavícula exposta, deixou um beijo molhado e então removeu a blusa que me vestia por completo.

- Você é muito bonita, sabia?

Já era a terceira ou quarta vez que Eddie me via usando somente sua bandana na parte de cima, eu não tinha mais vergonha, mas o elogio somado ao clima e a atmosfera sexual na qual estavamos mergulhados deixava tudo mais intenso e meu corpo ainda mais necessitado de sentir seu toque.

Suas mãos passearam um pouco pela minha barriga e ele deixava beijos carinhosos pelos meus braços, um pouco incerto se deveria ou não dar o próximo passo. Com isso em mente eu tomei a iniciativa e levei as mãos até o nó da bandana, o desfazendo. Eddie assistia de lábios contraídos, estava meio sentado e debruçado sobre mim, as mãos me seguravam pela cintura e os olhos redondos aguardavam pelo resultado dos meus movimentos.

Terminei de desatá-lo e tirei o item de mim, o olhei sem dizer nada e apenas busquei seu tronco com as pernas de volta para cima de mim.

- Mary... - ele me olhou com súplica e lambeu o lábio de baixo, atravessando a perna para o outro lado do meu corpo. - porra.

Dessa forma observei sua boca desenhar linhas imaginárias pela minha barriga traçando um caminho molhado até chegar ao meu busto nu e me olhar breve antes de levar a mão até ele, envolvendo um dos meus seios suavemente e me fazendo suspirar, apertando-o ainda mais entre meus joelhos.

Fiz questão de me presentear com a cena de Eddie deslizando os lábios por ali e aos poucos percorrendo por um deles e suspirando contra a minha pele, que movia-se descompassadamente por sua causa.

- É só pedir e eu paro - proferiu, sua respiração naquela área sensível arrepiou cada pedacinho meu.

Encaixou a mão no meu peito e o massageou gentilmente enquanto aproximava a boca quente dele, então segurei forte o seu cabelo, sabendo o que viria em seguida. Ele sabia o que estava fazendo e sorriu ao receber um pequeno gemido meu de antecipação, logo me permitindo desfrutar daquela sensação e me fazendo fechar os olhos automaticamente ao sentir sua língua acariciar aquela parte mais sensível, onde eu mais necessitava dele.