065 - acabou

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Já haviam se passado alguns meses, agora eu estava fazendo faculdade de pedagogia, dando as aulas para o Eddie descobri minha paixão e vocação, e não estou falando só dele, foi de muito ensinamento e aprendizado e eu me conheci muito melhor e me d...

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Já haviam se passado alguns meses, agora eu estava fazendo faculdade de pedagogia, dando as aulas para o Eddie descobri minha paixão e vocação, e não estou falando só dele, foi de muito ensinamento e aprendizado e eu me conheci muito melhor e me descobri outra pessoa, com gostos diversos.

O Eddie estava trabalhando com meu pai e ele estava recebendo bem, a parte ruim é que quando meu pai estava fora o Eddie ia com ele, meu pai disse que estava preparando o Eddie porque logo logo ele não poderia mais trabalhar e alguém teria que assumir seu cargo.

Não era oque eu queria, eu não queria ter que passar com o Eddie oque eu passei por tantos anos com meus pais, meses fora, a saudade me machucou muito durante muito tempo, só que a questão é que o emprego era dele, ele quem tinha que gostar, não eu.

Então eu apoio ele incondicionalmente, essa semana eles estavam em casa e o Eddie viria me buscar na universidade, eu estava esperando ele na porta da universidade, então logo ouvi seu carro barulhento, eu ri sozinha, pois só pelo barulho eu já sabia que era ele.

Ele parou e eu entrei no carro e sorri dando um selinho nele.
- Não acha que está na hora de trocar esse carro barulhento? - Perguntei sorrindo.
- Não, eu amo esse carro barulhento. - Ele falou e eu assenti.
- Tudo bem você gostar de coisas estranhas, mas isso sinceramente me ofende um pouco. - Falei e ri.

- Você é a coisa menos estranha da minha vida.
Eddie começou a fazer um caminho estranho, não era desconhecido porém não era pra minha casa.
- Aonde tá indo? - Perguntei.
- Relembrar o passado. - Ele falou e eu observei a passagem fora do carro, eu ainda não reconhecia aquele local.

Logo eu comecei a reconhecer, estávamos na cidade, logo ele parou no estacionamento vazio, aonde ele havia me pedido em namoro, eu sorri e balancei a cabeça.
- Não acredito. - Falei e ele estacionou e riu.
- Foi aqui aonde eu tomei a melhor decisão da minha vida. - Ele falou e eu sorri.

- Por que está tão romântico? - Perguntei.
- Porque eu te amo muito. - Ele falou e grudou nossos lábios e eu conduzi um beijo lento, a pior parte da distância era não ter esse carinho diário, fazia muita falta, e eu sabia que ele sentia isso tanto quanto eu, pois ele sempre voltava terrível.

- Tenho uma sugestão ousada, mas você não vai gostar. - Ele falou entre o beijo com dificuldade.
- Talvez você se surpreenda. - Falei e passei a mão na sua nuca.
- Sexo, quente, eu e você, nesse carro, no meio do nada. - Ele falou e eu ri então subi em cima do seu colo.

[...]

Estávamos indo para a minha casa, passamos um tempo no estacionamento, quando paramos em frente a minha casa meu pai estava na porta da frente e eu ergui uma sobrancelha tentando entender porque ele não estava dentro de casa, então desci do carro e o Eddie veio atrás.

- Pai? - Perguntei olhando pra ele que parecia disperso.
- Oi minha filha, tenho uma notícia, sua mãe foi encontrada e está presa, é preventivo, ainda vai ter a sentença, mas eu só queria que soubesse e queria saber se você quer ir até lá ver ela, no final das contas ela é sua mãe.

- Eu.. - Gaguejei e pensei, minha mãe estava presa, finalmente o medo havia acabado, os seguranças, ficar olhando para rua com medo de estar sendo e
seguida, estranhar carros semelhantes passando na rua da minha casa, tudo havia chegado ao fim, ela finalmente havia sido presa como merecia.

- Eu quero ver ela. - Falei firme e ele assentiu com a cabeça, Eddie fez um olhar preocupado.
- Tem certeza? - Eddie falou e me abraçou de lado.
- Sim, eu quero ver a cara dela e ter certeza que ela está presa, ela se preocupou tanto com meu futuro e olha ela agora.

[...]

Estávamos chegando ao presídio, Eddie veio comigo para me apoiar segundo ele, eu não recusei, eu precisava dele, meu pai havia ficado em casa, ele não queria nem chegar perto dela e eu entendo ele, eu também não deveria estar aqui, mas eu tinha algo pra fazer, provar que ela estava errada.

Então o Eddie ficou me esperando no carro e eu entrei, expliquei a situação e me deixaram entrar e me levaram a uma sala, eu me sentei na cadeira e pra frente tinha uma mesa e um vidro que impedia os presos do outro lado passarem.

Tinha outras pessoas na sala visitando, não era algo muito privado, mas eu não precisava de privacidade pra fazer oque precisava, logo ela apareceu, com 2 guardas, ele sentaram ela na cadeira, minha mãe costumava ser linda, agora ela estava acabada, ela estava mais magra e o cabelo bagunçado, seus dentes estavam podres.

- Mãe.. - Falei sem nenhum afeto na voz.
- Demi porque fez isso comigo? - Ela falou quase chorando.
- Porque você quase matou o Eddie, porque você não tem limites, porque você queria transformar minha vida na sua.
- Você sabe que eu estava certa, como ele ficou depois daquele tanto de droga?

- Eu perdoo você por tudo que você me fez, mas depois que você fez aquilo com o Eddie, eu não quero nunca mais olhar na sua cara, ele é o amor da minha vida e eu não estava brincando quando disse isso. - Falei com rancor da mulher.

- Mas afinal oque aconteceu com o marginal? - Ela falou simples sem se importar.
- O "marginal". - Fiz aspas com as mão. - Está sendo treinado pra substituir o papai pra ser tão rico quanto ele, ou talvez mais, aquilo que você fez só nos fortaleceu e me fez ver que aquilo duraria para sempre.

- Você vai se arrepender Demi. - Ela falou com raiva.
- Eu vou sim, de já ter te chamado de mãe um dia, hoje acabou pra mim, você não é nada. - Falei e me levantei para ir embora, ela começou a gritar e bater no vidro, eu apenas sai de lá e fui até o estacionamento.

Saí correndo e as lágrimas começaram a cair sobre meu rosto, quando vi Eddie encostado no carro eu sorri e corri para abraçá-lo, ele me abraçou com força e beijou minha testa.

Saí correndo e as lágrimas começaram a cair sobre meu rosto, quando vi Eddie encostado no carro eu sorri e corri para abraçá-lo, ele me abraçou com força e beijou minha testa

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(Revisado)

MEU CASO PERDIDO - EDDIE MUNSONOnde histórias criam vida. Descubra agora