066 - fim

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[15 anos depois

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[15 anos depois...]

Acordei sonolenta os braços de Eddie estavam em cima de mim, eu empurrei seu braços e ele gemeu em um tom de reclamação e preguiça.
- Precisa me acordar toda vez que você acorda? - Eddie reclamou com a voz rouca, eu sorri e dei um selinho nele.

- Preciso, sexo matinal, preciso pro meu dia ser bom, vem comigo. - Falei e puxei ele da cama o arrastando para o banheiro.
Nossos dias em sua maioria eram assim, morávamos juntos agora, nossa casa não era muito grande porém era chique, tinha apenas dois quartos porque era apenas eu e Eddie.

O suficiente para nós dois, o salário do Eddie podia comprar muito mais, mas preferíamos ajudar instituições de caridade e viajarmos sempre que pudermos, eu era professora de universidade, eu gostava muito do que fazia, Eddie havia seguido o ramo do meu pai e meu pai se aposentou.

Puxei o garoto para debaixo do chuveiro e ele travou antes de entrar e tirou suas roupas, eu já ia esquecendo, também tirei as minhas, então entrei de uma vez sentindo o contato da água quente em minha pele, Eddie pegou o sabonete e passou por meu corpo.

Eu sorri e passei minha mão em cima da sua, ele tirou o sabonete da mão e passou suas mãos molhadas em minha cintura, oque mais me surpreendia era o fato de fazer isso a 15 anos e nunca ter enjoado, era viciante, era bom e parecia melhor cada dia mais.

[...]

Hoje iríamos na casa do meu pai, todo domingo almoçávamos em família, Steve e Nancy, eu e o Eddie e o meu pai e a sua namorada, não pareceu tarde pro meu pai recomeçar a vida, eu acho corajoso da parte dele, ele sempre teve medo da nossa reação porém eu sempre o apoiei.

Não demorou até chegarmos na sua casa, morávamos no mesmo bairro que ele, então saímos do carro e fomos até a porta e batemos, quem abriu foi a Maria, namorada do meu pai, dei um beijo no rosto dela e entrei quando ela deu espaço, a casa organizada como sempre.

Meu pai fazia a comida na cozinha, eu sorri.
- Que cozinheiro. - Falei alto para ele ouvir.
- Lasanha. - Ele falou orgulhoso.
- Amo lasanha, você sabe disso. - Falei e o Eddie me abraçou por trás, depois de tanto tempo ele praticamente não envelheceu, mas ele havia mudado com certeza.

Ele havia cortado o cabelo, eu fui contra isso, porém ele ficou lindo do mesmo jeito, ele não usava um visual tão adolescente, parecia um homem mais sério, mas levando em consideração ele já tinha 37 anos, então era completamente normal, porém ele era meu mesmo garoto de sempre, eu ainda o via assim.

Eu também não mudei muito, eu também cortei o cabelo e envelheci mais do que ele, porém estávamos conservados, talvez por conta de nunca termos filhos, não foi algo que optamos, eu descobri que era infértil, porém não foi um problema, eu respeitei meu corpo e não tentei tratamento.

Eu queria muito ver minha mistura e do Edward, porém era mais curiosidade, seria uma criança linda, mas eu era feliz apenas com o Eddie e pretendia deixar da maneira que estava, ouvi o barulho da porta, então vi o Steve entrar com a Nancy e seus dois filhos.

MEU CASO PERDIDO - EDDIE MUNSONOnde histórias criam vida. Descubra agora