🖇 | Boa leitura!
Quando cheguei à clínica obstétrica, Amanda já estava lá. Ela me olhou seriamente quando eu me aproximei e ficou de pé assim que eu parei na frente dela.
— Vai ser a primeira ultrassonografia. — começou a falar. — Espero que isso amoleça o seu coração.
Pensei em perguntar do que ela estava falando, mas eu sabia bem. Não, nenhuma criança iria me fazer amá-la e ela precisava entender isso, porém minhas palavras não teriam esse efeito, então eu apenas fiquei em silêncio e a acompanhei para dentro do consultório.
Sentei ao lado dela enquanto o médico realizava o exame e olhei o monitor que mostrava a imagem do seu útero.
— Aqui está o bebê. — o médico apontou.
Ainda não tinha uma forma muito nítida, mas se mexia e era uma imagem a parte de todo o restante do útero. Quando o médico disse que ouviríamos o coração eu me prepararei para ter algum tipo de sentimento, mas mesmo aquelas batidas fortes e nítidas não me fizeram sentir nada além de contentamento por ele estar vivo. Já a Amanda começou a chorar de imediato e eu disse a mim mesmo que eram os seus hormônios.
— Nem assim você consegue demonstrar uma emoção, Cole? — ela olhou indignada para mim.
Observei a reação do médico que pareceu um pouco acanhado com a atitude repentina da grávida.
— O que você quer que eu faça? Me derrame em lágrimas? — franzi a testa. — Nem todo mundo reage chorando.
— É o seu bebê!
— Pelo amor de Deus... — fechei os olhos por um instante e respirei fundo. — Por favor, não faça isso ser uma experiência estressante.
Ela ficou quieta e voltou a observar o monitor. O médico informou que ela estava grávida de apenas sete semanas e que o bebê estava bem para aquele período.
Quando acabamos, Amanda e eu saímos do consultório e começamos a caminhar para fora do lugar.
— Você pode me deixar em casa? — ela pediu.
Meu celular começou a tocar então eu o peguei do meu bolso e atendi ao ver que era a Lili.
— Alô?
— Cole, onde você está? Já saiu da clínica? — sua voz estava nervosa.
— Acabei de sair.
— O seu bebê está bem?
— Sim. Tudo normal para sete semanas.
— Ótimo! Bem... Eu preciso de você agora, mas só se você puder.
— O que aconteceu?
— Eu estou no shopping fazendo compras, mas não consegui finalizá-las. Há algo errado com os meus cartões. Não sei se o meu pai está fazendo alguma brincadeira sem graça os bloqueando ou se... Ah, céus, não gosto nem de imaginar.
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The Best Part Of Me ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗ
FanfictionLili Reinhart é uma riquinha extremamente mimada. As amigas estão cansadas desse comportamento dela e lhe dão um gelo. Entediada e se sentindo sozinha, Lili paga alguém para conversar com ela, um psicólogo. Ela não pretende voltar depois da primeira...