Lili Reinhart é uma riquinha extremamente mimada. As amigas estão cansadas desse comportamento dela e lhe dão um gelo. Entediada e se sentindo sozinha, Lili paga alguém para conversar com ela, um psicólogo. Ela não pretende voltar depois da primeira...
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O nervosismo que preenchia o meu estômago e subia pela garganta parecia o sentimento de uma primeira vez. Eu estava ansiosa, mas ao mesmo tempo temendo que não fosse ser boa o bastante ou esquecesse de fazer o que sabia. Ao contrário de mim, não existia nada além de uma transparente expressão de desejo no rosto de Cole. Ele me olhava como se fosse me devorar e eu sinceramente queria que isso acontecesse.
Com nossos corpos totalmente desnudos, ele começou de um jeito lento. Beijando os meus pés e subindo os seus lábios pelo interior da minha perna. Quando finalmente chegou ao meu íntimo, Cole beijou com muita vontade, sedento por mim e demonstrando isso nos movimentos da sua língua. A pressão que ele fazia no ponto certo fez o meu corpo inteiro se tencionar, fazendo-me jogar a cabeça para trás e arquear as costas como um meio de espalhar o prazer por todas as regiões possíveis do meu corpo.
Gemi alto e enfiei meus dedos em seus cabelos, rebolando em seguida contra o seu rosto. Ele enlaçou os braços ao redor das minhas pernas e deixou-me praticamente presa, quase imóvel da cintura para baixo, a mercê do que ele quisesse fazer comigo. Eu estava curiosa para descobrir o que mais poderia sentir sob sua influência.
O oral se tornou mais intenso, com Cole intercalando a sua língua entre o meu clítoris e o interior do meu canal vaginal, saindo e entrando, esfregando em seguida, num ritmo que não diminuía e mantinha a energia que aquilo deveria ter para ser considerado perfeito. Dava para ver – e literalmente sentir – que ele tinha prazer em provar o meu sabor, que aquilo o deixava tão louco quanto quando era a minha boca sobre ele. E ter a certeza de que ele fazia isso não só por mim, mas também porque adorava tornava o ato mais prazeroso do que já era.
Comecei a ficar mais ofegante ao notar a chegada do primeiro orgasmo. Pressionei o meu quadril contra o colchão e segurei a cabeça de Cole entre as minhas mãos.
— Isso... assim... eu vou... — comecei a proferir entre a minha respiração descompassada.
Entendendo o recado, ele não mudou o que estava fazendo e continuou até que eu gozei, gemendo mais alto naquele momento, rolando os olhos por causa da sensação e relaxando o meu corpo completamente assim que a sensação se esvaiu. Mantive os olhos semicerramos enquanto encarava o teto e recuperava o meu fôlego. Durante essa pausa para o descanso, um pensamento me ocorreu.
Não tenho um orgasmo desse há anos. Como eu aceitei menos?
Cole deitou ao meu lado e olhou para mim com um sorrisinho sínico no rosto. Ele estava satisfeito por me ver satisfeita e certamente sentindo orgulho de si mesmo por isso. Bom, ele tinha todo o direito de se orgulhar.
— De fato só sai coisas boas da sua boca. — brinquei abrindo um sorriso descontraído.
Ele riu, beijou a minha testa e me puxou para deitar sobre o seu peito.
