Lili Reinhart é uma riquinha extremamente mimada. As amigas estão cansadas desse comportamento dela e lhe dão um gelo. Entediada e se sentindo sozinha, Lili paga alguém para conversar com ela, um psicólogo. Ela não pretende voltar depois da primeira...
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Me senti mal depois da pequena discussão que tive com a Lili. Mesmo eu pedindo desculpas, ela continuou brava e disse algo que me magoou. O clima ficou delicado, mas eu sabia que iríamos resolver. Nós tínhamos que resolver.
Os convidados da festa surpresa cantaram parabéns para ela e depois todos começaram a beber, comer e conversar. Lili foi dando atenção a todo mundo e eu fui até a varanda onde fiquei sozinho. Observei a cidade dali e respirei fundo quando o vento gélido da noite bateu em meu rosto.
— Cole? — ouvi ela me chamar atrás de mim.
Virei minha cabeça para trás e a vi se aproximar e parar ao meu lado.
— A Camila me disse que a ideia da surpresa foi sua. — ela parecia tímida. — Obrigada. Isso significa muito pra mim.
— Fico feliz que esteja contente. — sorri fraco.
— Me desculpa. Eu não devia ter falado daquele jeito com você.
— Tudo bem. Eu não devia ter te afastado daquela forma. Poderia ter dito que você era uma amiga ao invés de te esconder.
— Você tinha que pensar rápido, eu entendo. — ela pegou uma das minhas mãos. — Pode ter certeza que você é muito melhor como meu namorado do que de qualquer outra forma que possa estar na minha vida. Eu não poderia te querer de outra maneira.
— Eu tenho medo que alguma coisa dê errado. Nunca tive tanto medo assim e isso me deixa meio inconsciente das minhas ações. — dei um passo à frente me aproximando dela. — Eu prometo que vou te tratar como o anjo que você é sempre que eu tiver a oportunidade.
Tudo o que ela fez foi abrir um sorriso sincero e me beijar. A segurei um pouco em meus braços e prolonguei aquele beijo antes de soltá-la.
— Agora vamos curtir a minha festa. — puxou-me pela mão, mas me soltou antes de entrarmos na sala, já que algumas daquelas pessoas não sabiam sobre nós.
A noite foi ótima e muito agradável. É claro que alguns dos amigos mais recentes da Lili perguntaram se eu era o namorado dela e nós tivemos que negar. No fim da noite, eu fui o último a ir embora e tive que ir porque no dia seguinte acompanharia a Amanda em mais uma consulta.
— Feliz aniversário de novo. Eu amo você. — falei ao me despedir da Lili na porta.
— Não pode mesmo ficar? — fez bico.
— A consulta é bem cedo, então infelizmente não. Mas amanhã à noite eu sou todo seu. — abracei a sua cintura.
— Esperarei ansiosamente.
Nos beijamos uma última vez e depois eu fui embora.
Na manhã seguinte, eu busquei a Amanda em casa e nós fomos direto para a clínica obstétrica. Enquanto esperávamos na recepção, ela lia um folheto sobre o parto.
