Lili Reinhart é uma riquinha extremamente mimada. As amigas estão cansadas desse comportamento dela e lhe dão um gelo. Entediada e se sentindo sozinha, Lili paga alguém para conversar com ela, um psicólogo. Ela não pretende voltar depois da primeira...
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Terminamos de retirar as coisas menores do pai de Lili daquele quarto e colocamos tudo no corredor do lado de fora do apartamento. Henrietta havia chamado alguém para levar tudo para um centro de doações. Os móveis maiores seriam buscados depois, mas por ora, tudo seria limpo por nós.
O quarto parecia até mesmo maior, mas ainda havia a estante de livros agora vazia, a poltrona e a mesa de escritório. Me retirei para beber um pouco de água e quando retornei Lili estava em pé sobre o batente da janela tentando com muito esforço retirar as cortinas do gancho.
— Você vai cair. — eu disse me aproximando.
— Não vou não. — ela disse antes de puxar a cortina com força mais uma vez.
Soltei um suspiro e fiquei perto o suficiente para segurar as pernas dela. Lili olhou na minha direção quando eu fiz isso, mas logo voltou à tarefa que fazia. Agora que eu a segurava, ela achou que seria uma boa ideia parar de se segurar em uma das mãos e usar as duas para arrancar as cortinas.
— Não faça... — eu ia dizer quando tive que segurar com mais firmeza.
Como imaginei que aconteceria, ela escorregou e caiu para trás, mas eu tornei a queda lenta. Segurei sua cintura e a movi para trás gradativamente, a derrubando em meus braços de forma segura e vagarosa. Deitei as costas de Lili em meu peito e depois segurei as suas pernas, a colocando em meu colo. A segurei por mais três segundo antes de pousar os seus pés no chão.
Ela ergueu a cabeça para olhar em meus olhos e eu notei que estava ofegando. Eu também comecei a respirar fundo enquanto olhava para o seu rosto. Minhas mãos permaneceram em sua cintura de maneira delicada e parecia que nenhum de nós dois iria se mover.
— Você está bem? — perguntei em um tom de voz baixo.
— Sim. Só me assustei. — sorriu fraco.
— Eu disse que você ia cair. — sorri também.
Ela riu e eu olhei para a sua boca. Ela fez o mesmo, ficando um pouco mais séria. Eu cheguei mais perto e vi ela fazer o mesmo, claramente pronta para corresponder se eu fizesse alguma coisa. Deslizei minhas mãos da sua cintura para a parte baixa das suas costas e a trouxe para mais perto. Quando nossos lábios estavam a centímetros de distância, Lili hesitou e virou o rosto.
— Eu ainda tenho que retirar essas cortinas. — falou antes de dar um passo para trás.
Me dei por vencido e assenti positivamente.
— Eu faço isso. — falei indo até a janela.
— Se você cair eu não vou conseguir te segurar. — brincou.
— Fique atrás de mim, talvez o seu corpo amorteça a minha queda. — brinquei de volta, fazendo-a rir mais uma vez.
Retirei as cortinas e depois nós dois fomos à cozinha onde Henrietta preparava um lanche.
