32 - Família falida

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🖇 | Boa leitura!

— Ele te conquistou pelo estômago? — Camila questionou pela chamada de vídeo depois de me ver desembrulhar um assado que estava guardado na geladeira

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— Ele te conquistou pelo estômago? — Camila questionou pela chamada de vídeo depois de me ver desembrulhar um assado que estava guardado na geladeira.

— Ele sempre está cozinhando para mim. Na verdade eu acho que ele cozinha demais. — franzi levemente a testa.

— Bom, pelo menos você não vai ter que aprender mais do que fritar um ovo quando vocês se casarem. — riu.

— Quem vai casar? — ouvi uma voz masculina perguntar do outro lado. — Ah, oi, sapato! — Charles apareceu e acenou para mim.

— Oi, ralé! — sorri para ele.

— Você vai casar? — ele perguntou.

— Não, eu não. — ri. — Estou esperando você pedir a Camila. Quero ser a madrinha de alguém antes que a primeira ruga apareça.

— Estou vendo uma agora mesmo. — estreitou os olhos me avaliando do outro lado.

— Que engraçado. — fui irônica.

— E como foi na loja hoje? — Camila perguntou.

— Tudo ótimo. — parei por um instante ao me lembrar de algo. — Ah, merda! Eu acho que deixei o aquecedor do meu escritório ligado!

— Você não disse que tinha um monte de caixas de roupas no seu escritório prontas para serem separadas? — Charles lembrou.

— Lili, as peças vão estragar! — Camila se alarmou.

— Tudo bem, está tudo bem. Eu vou até lá agora mesmo. Ligo quando chegar em casa. — mandei alguns beijinhos e depois desliguei.

Saí de casa às pressas e comecei a dirigir direto para a loja. Em pensamento, eu pedia para que eu apenas tivesse esquecido o momento em que desliguei o aquecedor. Se não, teríamos muito tecido mofado no dia seguinte.

Em dado momento, uma viatura começou a me seguir e o policial fez sinal para que eu encostasse.

— Que merda... — resmunguei irritada.

Encostei e saí do carro. O policial caminhou até mim num ritmo que pareceu de uma tartaruga.

— Tudo bem, policial? — questionei tentando manter o decoro.

— Você estava acima do limite de velocidade e atravessou o sinal vermelho. Posso ver a sua carteira?

— Ok. — procurei nos meu bolsos, mas não estava lá. — Um instante, acho que está no porta-luvas.

Voltei para o carro e procurei em todos os lugares possíveis, mas não estava lá. Saí do carro novamente e fui até o policial.

— Olha, eu tenho carteira, mas eu esqueci em casa. Será que você pode só me multar e me deixar ir embora? Eu preciso ir até a minha loja, tem umas roupas muito preciosas e... — parei de falar ao ver que ele me olhava com tédio. — O senhor não está nem aí.

The Best Part Of Me ˢᵖʳᵒᵘˢᵉʰᵃʳᵗOnde histórias criam vida. Descubra agora