Lili Reinhart é uma riquinha extremamente mimada. As amigas estão cansadas desse comportamento dela e lhe dão um gelo. Entediada e se sentindo sozinha, Lili paga alguém para conversar com ela, um psicólogo. Ela não pretende voltar depois da primeira...
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Lili me enviou uma mensagem avisando que iria sair de casa a caminho do aeroporto em dez minutos. Respondi que já estava saindo e que provavelmente estaria na sala de embarque quando ela chegasse.
Amanda não pareceu gostar da ideia de eu me mudar temporariamente, mas viu que era o único jeito de acreditar que eu não estava com a Lili, então acabou aceitando. Eu voltaria um mês depois para quando ela fosse dar a luz, ficaria algumas semanas e voltaria pra Nova York novamente.
Estava no táxi quando recebi uma ligação da minha irmã.
— Você já saiu de casa? — ela parecia aflita.
— Sim. O que aconteceu?
— Venha ao hospital, a Amanda está em trabalho de parto!
— O que? Mas ela está no oitavo mês!
— A bolsa estourou antes, ele vai nascer prematuro. Venha depressa!
Pedi que o taxista mudasse a rota e no caminho eu tentei ligar para a Lili, mas o seu celular estava fora de área. Tentei diversas vezes até chegar ao hospital e quando desci do carro enviei uma mensagem para ela.
Estou no hospital, a Amanda vai ter o bebê, acho que aconteceu algum problema. Por favor, me ligue!
Na sala de espera estava a Louise. Ela ficou de pé assim que me viu e eu fui até ela.
— Ela está na sala de parto. — avisou.
Fui encaminhado até lá e pude entrar. Eles já estavam retirando o bebê que nasceu sem chorar e precisou ser reanimado. Amanda estava sob efeito de anestésicos e eu era o único responsável pelo Noah completamente ciente naquele momento. Isso me fez sentir impotente e anunciou talvez o começo de um sentimento que eu não achei que poderia sentir.
Não segurei o meu filho porque ele foi direto para a UTI com insuficiência respiratória. Amanda foi levada até um quarto e eu acompanhei. Vários minutos se passaram e eu tentei novamente entrar em contato com a Lili, mas o seu celular continuava sem sinal. Eu não podia simplesmente deixar o hospital para ir vê-la no aeroporto, mas também não podia deixá-la lá esperando por mim. Minha última alternativa era confiar na minha irmã.
— Ela acordou? — Louise questionou quando eu cheguei à recepção.
— Não. Eu preciso que você faça algo por mim. Vá até o aeroporto e peça para chamarem a Lili Reinhart na sala de embarque dos vôos para Nova York.
— O que? — ficou boquiaberta. — A sua paciente?
— Ela não é mais a minha paciente.
— Ah, meu Deus, Cole! O que diabos você fez com a sua vida!? — alarmou-se. — Foi por isso que terminou com a Amanda? Por causa da Lili? E você disse que ela estava sendo paranóica!
