7 - cap.

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Maria Luísa.

A ayla para o carro e entramos na empresa.

— Não vai pedi permissão pra entrar? — Ela me olha e eu solto uma risada.

— Relaxa. — Digo. — Empresa da minha família.

Puxo ela até o elevador e fomos em direção a sala do meu irmão.
Abro a porta e vejo aqueles três patetas na sala.

— Sabe bater não caralho? — Hacker diz.

— Não. — Falo sínica. — E vocês não tem mais o que fazer não? Vão trabalhar.

— Só fala isso por que não trabalha. — Ryan diz.

— Fecha o bico. — Olho para ayla. — Essa é a ayla, um amiga.

— Oi gente. — A ayla sorri tímida.

— Oi linda. — Ryan diz e eu encaro ele. Galinha do caralho, não pode ver buceta.

— Eae. — Kio sorri simpático.

— Fala tu. — Reviro os olhos com as gírias do Hacker.

— Vim aqui só pra deixar teu cartão mesmo. — Joguei o cartão pro Hacker.

— Jae. — Ele diz e pega o celular. —Gastou 17 mil só em uma bolsa Malu? — Ele olhou o aplicativo do cartão.

— Tchau donos do meu coração. — Digo e puxo a ayla pra fora da sala e escuto o Hacker gritar um "quero o dinheiro de volta." apenas dou risada.

— Vamo fazer o que agora? — A ayla pergunta.

— Vamos pra minha casa. A gente pode ver filme e fofocar. — Falo e ela apenas sorri assentindo.

— Me fala um pouco sobre tu. — Ela diz assim que começamos a comer lasanha na cozinha.  — Aliás, linda casa.

— Bom...Me chamo Maria Luísa como tu sabe. Tenho 17 e eu fui pro Brasil com 14 estudar lá, infelizmente. — Ela nega com a cabeça e sorri. — Meus pais morreram quando eu era bem nova e só me restou o Vinnie, meu irmão.
Ele sempre cuidou de mim e teve que assumir a empresa muito cedo também e isso causou uma pressão horrível pra ele. — Ela presta atenção em cada fala minha. — Eu fiz até o 3 do médio lá no Brasil e agora estou eu aqui novamente, em Los Angeles.

— Caralho. — Ela diz e começamos a rir.

— Fala de você também. — Murmuro.

— Me chamo ayla, tenho 18 e isso tu já sabe. — Sorrio. — Tenho uma irmã pequena de 2 anos que está com a babá agora. Trabalho desde novinha pra conseguir sustentar dela. — Encaro a mesma confusa.

— E tua mãe? — Pergunto.

— Nunca quis saber da gente, fui criada por minha tia e quando minha irmã nasceu, ela veio na maior cara de pau deixar a mesma comigo.  — Ela solta um sorrisinho.

— Quero conhecer ela. Como ela se chama? — Pergunto me referindo a irmã dela.

— Luara. — Ela diz. — Quer ir lá? Tenho que buscar ela na casa da babá.

— Vamo. — Falo e deixo meu prato em cima da pia e a ayla faz o mesmo.

Saímos de casa, entramos no carro e fomos para a casa da babá. Assim que chegamos em uma casa simples e não muito grande, descemos do carro e a ayla bate na porta.

— Oi, meu amor. — Uma mulher não muito velha abre a porta e fala com a ayla. — Veio buscar a Luara?

Ayla assente e a mulher da empaço para nós entrarmos e logo vejo uma garotinha pequena vindo em nossa direção.

— Lylya. — A garota diz.

— Oi, minha princesa. — Ayla pega a mesma no colo e deixa um beijinho no rosto da pequena. — Essa é a titia Malu.

— Oi meu amor. — Digo e ela se joga para os meus braços e eu pego a mesma.

— Oi titia lulu. — Ela disse. Acho que não conseguiu falar Malu.

— Lua, quer ir tomar sorvete? — A ayla fala que logo um sorriso se forma no rosto da Luara.

— Sim Lylya, sim. — A pequena diz ainda nos meus braços.

— Lylya? — Pergunto me referindo a forma que a Luara chama a ayla.

— Ela sempre me chamou assim. — Ayla solta uma risada e pega a bolsa da Luara e também a cadeirinha de bebê que ela deixa aqui caso a babá queira sair com ela.

Fomos em direção ao carro e a ayla arruma a cadeirinha no banco de trás logo em seguida eu coloco a Lua ali.

Entramos no carro e partirmos para a sorveteria.

— Quer sorvete de que Lua? — Pergunto.

— De banila. — Ela diz com dificuldade e isso me faz soltar um sorriso.

— Quero um de baunilha, por favor. — Falo ao garoto do caixa.

— Ok senhora. — Ele diz simpático.

— Senhora não, eu devo ser mais nova que você. Me chama de Malu. — O garoto solta uma risada.

— Certo Malu, me chama de Kauã. — Ele diz. — Aqui está princesa. — Entrega um potinho com um pouco de sorvete para a Lua.

— Obrigada titio. — Lua agradeça. — Olha mamãe. — Ela mostra o sorvete para a ayla.

— Toma tudinho, meu amor. — Ayla diz.

— Sua filha? — Kauã pergunta simpático e ayla nega. — Parece contigo.

— Minha irmã. Ela me chama assim as vezes. — Ayla diz.

Nós despedimos do Kauã que foi super simpático e nos sentamos em uma da mesa.

— Como tá sua escolinha? — Ayla pergunta a Lua.

— Não gosto de lá. — Ela fala bem tranquila e eu solto uma risada.

— Te entendo, a escola é péssimo, abandona ela.  — Ayla me encara. — Tem que estudar Luara. — Falo e ayla começa a rir.

— Elic. — Ela diz e vejo duas meninas entrando na sorveteria com um menino que devia ser da mesma idade da Luara.

— Lulua. — O garoto percebe que ela estava ali e corre em direção a ela. Ajudo a mesma a descer da cadeira e os dois de abraçam.

— Eric, já disse para não correr. — Uma das meninas falam assim que chegam perto da gente.

— Deculpa. — Ele diz e a menina sorri.

— Tudo bem meu amor. — Oi. — Ela fala.

— Oi. — Sorrio comprimentando ela e a menina que estava com ela e ayla faz o mesmo.

— Vamos eric, não podemos demorar. — A garota fala pegando na mão do menino. — Foi um prazer. Me chamo Catherine.

— E eu me chamo Amber. — A garota sorria.

— Me chamo Malu. — Sorrio de volta.

— E eu ayla. — Ayla diz. — Luara larga isso. — Ela toma uma pedra da mão da Luara.

— Bom, já vamos indo. — Elas de despedem e o menino deixa um beijo na bochecha da Luara e sai com elas.

— Seu namoradinho? — Pergunto pra Luara e a ayla me encara mais uma vez.

— Eca titia lulu. — Luara só me chama assim agora, por conta do "Luísa" — Elic é meu coleguinha.

— Tá bom então, acredito. — eu e a aula soltamos uma risada e a lua fica sem entender.

E assim foi nossa tarde, comemos sorvetes e depois ficamos passeando.

just fuck me.Onde histórias criam vida. Descubra agora