Amber Morris.
Abro meus olhos sentindo uma dor de cabeça enorme em mim e olho em volta não reconhecendo o cômodo em que eu estava. Tento me levantar e uma tontura invade meu corpo novamente me fazendo cair sobre a cama outra vez.
— Você deveria descansar. — me sento na cama com rapidez assim que escuto a voz de Hacker.
— Onde eu tô? — pergunto.
— Minha cama. — levanto uma de minhas sobrancelhas. — Você ficou inconsciente e a Catherine ligou desesperada, os meninos não atenderam porque foram buscar uma carga pra mim, e só quem atendeu fui eu.
— Eu preciso ir embora. — tento tirar os aparelhos de soros que estavam em meus pulsos.
— Relaxa Amber, Catherine está lá embaixo. — ele murmura despreocupado.
— Merda. — levo minha mão até a minha testa sentindo um desconforto na minha cabeça e em minha barriga. Imagino o desespero da Catherine, do Eric. Meu deus, eu fui tão egoísta. — Quero ver a cat.
Hacker assente e me encara por alguns segundos, vejo um pouco de preocupação e brilho em seus olhos, abro a boca para falar com ele, mas então ele sai do quarto rápido e logo depois a catherine entra. O Eric vem logo atrás, ele tenta esconder algo atrás dele, mas é inútil.
Ele segura um buquê de tulipas azuis, eu amo o fato das flores serem maiores que ele, é impossível não ver as flores atrás dele. Eu sorrio ao ver essa cena, e na mesma hora me arrependo de ter feito qualquer coisa contra minha vida, não imaginava que iria afetar também as pessoas ao meu redor.
— Titia, eu tenho uma surpresa. — ele fala com um sorriso tão lindo, que por um instante minha dor some.
— É sério? Que surpresa? — finjo não ter visto as flores atrás dele.
— Aqui! — ele fala e entrega as flores.
— Que coisa mais linda, meu amor. — falo e pego as flores. Elas eram realmente lindas.
— Eu ia tlazer igual o cabelo da minha mãe, mas ela disse que a senhora gosta mais dessas flores. Lilipas. — ele fala embolado, e errando algumas palavras.
— Tulipas, eric. — Catherine corrige ele, falando algo pela a primeira vez desde que entrou no quarto.
— É, lulipas. — Catherine suspira e não corrige ele novamente. "Lulipas", mais uma palavra para a lista de coisas que o Eric fala errado, mas eu não tenho coragem de corrigir.
— Obrigada, meu amor. — falo e o eric vem até mim, me dando um beijo na bochecha.
— vou brincar com a lulua, te amo titia. — ele fala e corre para fora do quarto. Catherine vai até a porta e fecha ela. Acho que quer privacidade.
— Eu li a sua carta. Com ou sem Amber? — ela fala e sua voz falha ao relembrar um trecho da carta.
Eu confesso, fiz uma carta para todos que me importo, me sinto fraca, e não sabia se ia aguentar a barra, então fiz a carta, mas nunca entreguei, só deixei em um lugar fácil, que eu sei que a catherine acharia. E ela achou.
— Cat, me desculpe. — falo e meus olhos ardem com as lágrimas que já estão chegando.
— Não peça desculpas, bey. Eu sei que tá difícil. Pare de se desculpar. — ela fala e pega na minha mão. — Eu só fiquei assustada. Fiquei com medo de te perder, não quero aprender a viver sem você, e posso tá sendo egoísta agora, mas você é a minha família.
— Eu sei, e no momento que ouvi sua voz e o choro do Eric, eu me arrependi, eu juro. — falo em meio às lágrimas. Catherine não fala nada, ela também está chorando.
Ela deita a cabeça na cama do Hacker, e se desmancha em lágrimas, eu não me controlo também. Eu tô quebrada.
— Eu tô quebrada, red. — falo e cat levanta a cabeça para me encarar. Ela senta na cama ao meu lado, tomando o maior cuidado com os aparelhos de soro, ela me abraça e faz um carinho em minha cabeça.
— Você não está, bey. Eu prometo. — ela fala e deposita um beijo em minha testa.
Eu apoio minha cabeça em seu ombro e choro mais, ela também está chorando, pois escuro ela fungar algumas vezes. Ela deita a sua cabeça na minha, e ficamos assim por alguns segundos.Gritos e vozes masculinas são ouvidas por nós duas, estão vindo em direção ao quarto. É o Ryan e o Kio. Não nos demos o trabalho de sair dessa posição estamos, eu continuo com a cabeça no ombro da cat e ela continua com a sua cabeça apoiada na minha. Nosso rosto ainda está molhado com lágrimas, mas eu me sinto mais calma.
A porta é aberta bruscamente e os dois animais entram gritando. Catherine apenas encara o Ryan e ele para de gritar imediatamente. Kio começa a rir quando percebeu que ele obedeceu a minha amiga sem ela nem mesmo ter dito nada.
— Ryan virou cadela de mulher. — Kio vem até mim cantarolando e ryan revira os olhos.
— Para de ser idiota. — Ryan fala e se aproxima ficando ao lado do Kio. — Oi, Amber.
— Oi cuzão. — falo e recebo um beijo na testa do Ryan e o abraço apertado do Kio.
— Eu deveria te meter a porrada né. — Ryan cruza os braços.
— E eu deveria ajudar ele. — Kio faz o mesmo.
— Já passou gente, tá suave. — sorrio. — eita como eu tô dboa.
— Vai brincando com nossa cara. — kio revira os olhos.
— Ae, tenho uma parada pra falar. — Ryan se joga na cama e Catherine se senta ao lado do garoto.
— Late. — Catherine murmura e Ryan fuzila ela com o olhar e ela apenas dá um sorriso sinico.
— Vamo acampar na praia. — Ryan da ombros. — Não tem essa de não querer.
— Eu não quero. — Kio da ombros.
— Amanhã as 15h todo mundo vai pra praia. — Ryan não da importância pro Kio.
— E o Eric? — Pergunto.
— Ele vai com a gente, ou então fica com minha mãe, a Lua vai ficar com ela também. — Ryan diz simples.
— pode pá então. — murmuro e vejo Catherine fechando os olhos para dormir.
Sorrio e levo minha mão até o seu rosto dando um tapa forte na cara da mesma que acorda assustada.
— Ryan, eu vou te matar. — ela diz pensando que foi o Ryan que tinha dado o tapa na mesma.
Catherine avança no Ryan e dá tapas nele, e o garoto apenas se debatia.
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just fuck me.
FanfictionOnde uma menina decide procurar emprego após literalmente ser expulsa de casa, a mesma acaba conseguindo um emprego de secretaria para a empresa rival do seu pai, e por pura pressão do momento, acaba fudendo com seu chefe. [ A história é de Vinnie...