23 - cap.

659 27 2
                                    

Amber Morris.

Hoje fazia exatamente 2 dias do acontecido da morta da minha mãe e até hoje eu me pergunto o que levou meu pai a fazer isso com a minha mãe e como conseguiram colocar o corpo dela dentro da minha casa sem eu ver.b

Desde o acontecido eu não tenho ido pro trabalho, ganhei alguns dias de folga e também não vi ou conversei com o Hacker, e pra ser sincera, acho melhor assim.

Eu não sei quando cheguei a esse ponto, ao ponto de beijar o vinnie hacker, o cara que eu odiava com todas as minhas forças, ou pior, eu achava que odiava.

— Oi minha gata, tô entrando. — Sorrio ao ver kio na porta da minha casa.

Ele estava sendo super atencioso comigo, tanto ele quanto o Ryan.

— Vagabundo. — Pego um salto da Catherine que estava jogado pela sala e acerto no mesmo que estava entrando em casa. — Tira a porra do sapato, o chão tá limpo.

O salto pega bem no meio de sua testa, e agora eu me pergunto, desde quando eu tenho mira boa?

— Aí sua mal amada. — Ele diz passando a mão na testa e tirando os seus sapatos.

Me levanto indo até ele e deixando um leve beijinho em sua bochecha e logo me abaixo pegando seus sapatos.

— Você não lava o tênis não Kio Brooks? Que chulé. — Reviro os olhos e jogo o sapatos dele longe.

— Isso foi caro. — Se refere aos sapatos e eu finjo não ligar e só agora noto uma sacola em suas mãos.

— O que tem aqui? — Pergunto e ele abre um sorriso. — É comida?

— Também. — Meus olhos brilham. — Mas te comprei uma coisa.

Ele joga a sacola em cima de mim enquanto eu me jogo no sofá e eu abro a mesma vendo alguns doces, e pastéis pequenos também.

— Chocolates. — Dou um pequeno gritinho e Kio solta uma risada alta.

— Hoje é dia 14. — Ele diz e eu encaro ele rápido. — Que foi? Eu sei o dia de sua tpm tá bom.

— Bobalhão. — Sorrio. — E o que você comprou além disso?

O garoto a minha frente puxa uma caixinha pequena preta de veludo do bolso.

— Vai me pedir em namoro? — Brinco e ele faz careta.

— Tô passando fome não. — Encaro ele como se o mesmo tivesse dito um crime.

— Seboso. — Murmuro e ele me entrega a caixinha.

Eu abro a mesma e encaro o colar que estava na caixa.
Ele era lindo.
A corrente de ouro e um pingente de coração com um diamante nele.

— Diamante Kio? — Pergunto. — Isso deve ter sido muito caro.

— Relaxa, eu tenho dois trabalhos. — Suspiro.

— Não gosto de um dos seus trabalhos. — Me refiro a os Wolff.

Sim, eu sabia o nome e sobre a gangue.
Eu sabia de praticamente tudo, cresci ciente de tudo isso desde que a rivalidade entre o meu pai e o pai de Hacker começou.

Desde que inferno começou.

— Relaxa, ninguém gosta. — Ele diz simples. — Mas é preciso.

Suspiro e então, peço a ajuda de kio para pôr o colar em mim e o mesmo assente.  me aproximo do Kio e olho bem no fundo de seus olhos assim que o mesmo termina de ajeitar o colar em meu pescoço.

— Obrigada pelo presente, eu amei muito, e eu te amo muito.  — Solto um sorriso sendo acompanhada pelo mesmo. — E eu tô ligada que você é afim da irmã do Hacker.

— Olha, cala a boca ok. — Ele diz e começamos a rir. — E eu te amo só um pouco.

Pego meu lanche e começo a comer enquanto o Kio ligava a tv.

— Eu chamei a Malu pra vim aqui, tem problema? — O mesmo quebra o silêncio que estava.

— Claro que não. — Ele suspira aliviado. — Ela é um amor.

— Aí graças a Deus. — Ele diz brincando. — Como você sabe que ela é um amor?

— Troco mensagens com ela e já vi ela algumas vezes na empresa. — Falo e ele da ombros.

Depois de longos minutos ouvimos batidas na porta e eu me levanto indo abrir a mesma dando de cara com Maria Luísa e o seu irmão. Hacker.

Hacker estava aqui em minha frente e eu não sei como encarar ele depois de tudo que aconteceu.

— Oi amber. — Malu diz e vem até mim me dando um abraço e um beijo na bochecha.

Ela foi a única que não me olhou com pena e isso é bom.
De 2 dias pra cá, todos os olhares que eu recebo são de pena e eu odiava isso.

— Oi amor, — Murmuro. — O Kio está lá dentro. — Pisco pra ela e ela sorri indo em direção a sala.

— Oi. — Ele diz simples como se nem sequer se lembrasse do beijo.

— É, oi. — Falo e ficamos em silêncio.

— Olha Amber. — Ele da uma pausa e eu encaro ele. — Eu não sei o motivo de eu ter te beijado, eu só senti uma vontade enorme e eu peço desculpas por isso.

Ele estava mesmo me pedindo desculpas?

— Relaxa, seu beijo não é ruim. — Brinco e ele apenas solta um sorriso de lado.

Hacker era frio, ele era sinistro nas maioria das vezes e ver ele sorrir, é realmente novidade pra mim.

Ele era frio com outras pessoas, não com seus amigos e sua irmã.

A voz dele me dá arrepios, ele me dá arrepios.

— Vai ficar por aqui? — Pergunto e ele nega.

— Tenho que ir. — Assinto e o mesmo sai me deixando ali sozinha.

Entro dentro de casa e vejo Malu e Kio na maior troca de olhares.

— Eu senti hein, eu senti. — Brinco acabando com o clima e o Kio me fuzila com os olhares.

— Maldita. — Kio murmura e eu deito minha cabeça no colo da Malu e a mesma  faz um carinho ali.

— Te odeio também.

just fuck me.Onde histórias criam vida. Descubra agora