10 - cap.

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Vinnie Hacker.

Saio da sala da Amber com um pequeno sorriso, finalmente toda essa merda de ódio acabou.

— Qual foi? Demorou demais na empresa lá. — Kio solta um sorriso malicioso assim que eu entro em casa.

— Eu não transei com a Amber, tá legal? — Solto uma risada. — Eu só mandei o papo pra ela sobre o pai dela.

— Tu tá ligado que nem precisava mandar o papo pra ela né? — Encaro ele. — Ela nem olha na cara dele e nem pretende.

— E eu definitivamente, não tenho nada com isso. — Vejo Kio revirar os olhos.

— Você é um babaca. — Ele brinca e eu mando beijo. — Beija meu pau.

— Eca, isso deve tá cheio de doença e outra, nem tamanho isso tem. — Sinto uma pancada em minha cabeça, Kio tinha me dado um tapa.

— Cuzão. — Ele diz e eu começo a rir. — Põe na boca pra ver se não tem tamanho.

— Sai seboso. — Levanto do sofá. — O que caralhos você tá fazendo aqui em minha casa?

— Então, eu sou seu melhor amigo né, posso entrar e sair quando quiser. — Escuto a porta abrir e reviro os olhos.

— Oi meus namorados. — Ryan diz se jogando no sofá.

— Sai dai caralhento, quem te deu permissão pra entrar. — Pergunto.

Então, eu sou seu melhor amigo né, posso entrar e sair quando quiser. — Ele fala a mesma coisa que o Kio.

— Vocês combinaram. — Fecho a cara e eles começam a rir.

— Eu vou puxar o meu. — Kio diz.

— Não amor, não vai. — Ryan brinca agarrando na perna de Kio.

— Ryan, você não tem que ir ver a Catherine também? — Assim que Kio fala ele levanta rápido.

— Não tô te entendendo, Kio. — Brinca o garoto que agora está parado na frente do Kio e eu apenas observava tudo.

— Vai chupar buceta vai, puxa o teu também, Ryan. — Expulso os dois.

— Tá me expulsando? Jae, é rocha. — Sorrio pela gíria "é rocha" que o Ryan usa.

— Tchau cacete. — Falo e os dois saem reclamando.

Agora sou eu, sozinho em casa novamente.

Vou pro meu quarto, pego uma toalha indo em direção ao banheiro.
Ligo o chuveiro e sinto a água gelada cair sobre mim e as lembranças de hoje cedo vem em minha cabeça.

O fim da rivalidade entre Amber Morris e Vinnie Hacker.

Afasto esses pensamentos assim que termino meu banho, saio do banheiro e coloco uma bermuda leve preta e me deito na cama logo em seguida pegando meu celular.

Por que não procurar o insta dela?

Entro no Instagram e procuro por Amber Morris.

— Achei, achei esse caralho de insta. — Murmuro baixinho enquanto achei o insta depois de um longo tempo procurando.

Comecei a seguir e não demorou muito pra ela me seguir de volta.

Por que não irritar ela um pouco também né?

Entro no meu direct e mando uma mensagem pra ela.

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[ Vinnie. ]

Oi, amor.

[ Amber. ]

Qual foi, Hacker? Me esquece.

[ Vinnie. ]

Como quiser KKDHWKDHWKHJA
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Sorrio desligando meu celular e mudo de posição na tentativa de dormir, uma coisa que foi falho pois ouvir um barulho enorme lá em baixo.

— QUEBRA ESSE CARALHO. — Grito já sabendo que era a Maria Luísa que estava ali em baixo.

— Vai se fuder você também, otário. — Escuto ela gritar e sorrio.

Levanto da cama e desço até lá em baixo e vejo a mesma tentando cozinhar algo.

— Tá fazendo o que? — Pergunto e ela me encara com uma cara de tédio.

— Tô dando o rabo, tá vendo não? — Faço careta.

— Deixa eu te ajudar com isso. — Chego perto dela pegando a penela que estava em sua mão.

— Te pedi ajuda? — Ela pergunta.

— Cala a boca, Maria Luísa. — Ela revira os olhos e fica quieta enquanto eu ajudo ela a fazer a comida.

— Fiquei sabendo que esteve na empresa que a Amber trabalha. — Encaro ela confusa.

— Conhece a Amber? — Pergunto.

— Troquei um leve papo com ela. — Da ombros. — Conhecer é uma palavra forte, mas eu gostaria.

— Não tô entendendo. — Digo colocando os pratos na mesa.

— Você é tão burro assim? — A garota brinca. — O irmão da melhor amiga dela é coleguinha de escola da irmã da Ayla.

— A menina que você levou na empresa esses dias? — Pergunto e ela murmura um "hurum."

— A gente tava na sorveteria e acabou se falando e se apresentando, só isso. — Ela diz e eu dou ombros.

— E como ficou sabendo? — Sento na mesa e começo a colocar um pouco de comida pra mim e ela faz o mesmo.

— Qual foi, vinnie? — Ela solta uma risada. — Olha quem você escolheu pra ser seus melhores amigos.

— Ryan e Kio são dois boca aberta. — Sorrio.

— Como foi lá? — Ela pergunta.

— Foi suave. — Respondo normal.

— Suave tipo, chato. Ou suave tipo acabou guerra. Ou suave tipo, você brigaram como sempre. — Encaro ela confusa. — Você entendeu oq eu quis dizer.

— Ah, acho que a gente tá suave. — Ela engasga com um pouco de arroz.

— Aí. — Ela murmura baixinho.

— Engasgou pelo o que eu disse? — pergunto.

— Engasguei porque comi um pedaço do osso do frango. — Eu começo a rir.

— Idiota. — Murmuro.

— Mas então, vocês estão de boa mesmo? Sem brigas? — Faço que "sim" com a cabeça.

— Mas não conta pros meninos. — Ela faz uma cara confusa.

— Por que? — Reviro os olhos.

— Porque não, sua Maria chuteira. — Ela levanta os braços em forma de rendição.

E assim comemos o almoço, em silêncio.

 

just fuck me.Onde histórias criam vida. Descubra agora