just fuck me.

15 - cap.

Vinnie Hacker.

— Me diga que não foi só eu que percebi. — Falo assim que Ryan, Ayla e Malu saem para deixar a Lua no quarto.

— Percebeu o que? — Kio pergunta inocente.

— É, o que? — Arthur diz.

— Burros. — Murmuro. — As semelhanças da Lua e da Ayla com o Ryan.

— Só percebi o quanto Ryan gostou da bebê. — Arthur diz.

— Vocês são muito burros. Desisto. — Vejo a Malu descendo.

— Tão falando sobre o que? — Ela pergunta.

— Sobre o Hacker achar que a Ayla e a Lua tem semelhanças com o Ryan. — Kio diz irônico.

— Eu percebi. — Malu diz e eu abro um sorriso.

— Pelo menos uma aqui não é burra. — Malu manda beijo.

— Os olhos deles, cor de cabelo, e principalmente o nariz da Ayla com o do Ryan. — Malu diz.

— Deve ser só impressão gente. — Arthur se pronúncia e eu olho desconfiado pra a Malu.

— Tudo bem. — Malu me encara. — Falo contigo depois.

Logo Ryan e Ayla descem e param em nossa frente.

— É MESMO CARALHO. — Arthur grita.

— O que? — Kio pergunta.

— O hacker tava certo. — Ele diz. — Eles são mesmo parecidos.

— Vocês são loucos. — Kio murmura.

— Não tô entendendo. — Ayla pergunta confusa.

— Deixa baixo. — Falo e eles dão ombros.

— Vamo tomar banho de piscina? — Ryan da a ideia.

— Jae, vamo. — Arthur diz.

— Vamo, mas eu preciso bater um lero contigo antes Arthur. — O garoto me encara.

Ele assente e se levanta e eu faço o mesmo, subimos pro meu quarto, entramos no mesmo e eu fecho a porta.

— Vai ficar? — Ele engole o seco.

— Vou. — Ele diz. — Já te disse o porquê voltei.

— Sério mesmo que você vai ficar aqui em Los Angeles só porque uma menininha te meteu chifre? — Digo irônico.

— Olha. — ele suspira. — Vai se foder ok.

— Não te chamei aqui pra isso. — Falo simples.

— Me chamou pra que então? — A expressão dele parecia tédio.

— Você tem sua parte da empresa, só sobrou nós três na família. — Suspiro pesado.

— Eu sei que tenho, aquilo ali é de nós três. — Ele da uma pequena pausa. — Quero administrar com você.

— Ok, vou ver isso amanhã. — Dou um pequeno sorriso que logo é retribuído pelo garoto.

— Vamos descer. — O garoto sai pela porta e eu acompanho ele.

Escuto um pequeno choro vindo do quarto da Malu e penso na lua.
Saio correndo com o Arthur em direção ao quarto e vejo ela caída no chão.

— Lua? — Chamo ela e corro até a mesma que parecia ter acabado de cair.

Pego a pequena que não parava de chorar e vejo um catombo em sua testa, estava um pouco roxo mas não muito.