Vinnie Hacker.
Sorrio ao entrar no quarto da Maria Luísa e ver a mesma acordada.
— Tá parecendo uma noiada. — Kio brinca assim que entramos no quarto e todos soltamos uma risada, menos a Maria Luísa.
— Eu tô dopada de remédio, otário, queria o que? — Ela diz me fazendo sorrir.
— Tu tá bem? — Me aproximo dela deixando um beijo em sua testa e ela assente sorrindo.
— Cadê a Lua? — Ela pergunta preocupada.
— Ela tá bem, relaxa. — Arthur fala e deixa um beijo em sua bochecha.
— Deu mó susto na gente pô. — Kio se aproxima dela dando um pequeno beijo em sua testa.
— Pode afastar já. — Cruzo os braços e Kio levanta as mãos em força de rendição e começamos a rir.
— Desculpa. — Ela diz. — A Lua tá machucada por culpa minha.
— Não é sua culpa Malu, fica dboa. — Arthur diz. — Quero o dinheiro do concerto do meu carro.
— Vai se fuder, moleque. — Ela briga com o Arthur e começamos a rir.
É, ela está bem mesmo.
— Não viu quem foi que bateu no carro? — Pergunto desconfiado e os meninos me encaram.
— Um caminhão. — Ela faz careca forçando a memória. — Era azul. Isso, um caminho azul.
— Deve ter sido algum acidente normal, o motorista devia te bêbado ou dormindo no volante. — Kio fala e Arthur me encara travando o maxilar.
— Não foi acidente normal que acontecem por aí. — Arthur corta Kio.
— Murilo. — Falo e aperto minha mão. — Ele deve ter feito isso.
— O pai da Amber? — Kio fala e Arthur assente. — Não duvido.
— Meu pau em seu ouvido. — Maria Luísa se intromete na conversa e começa a rir de sua piada.
— Maria Luísa, não. — Arthur revira os olhos.
— Meu pau em sua mão. — Ela começa a rir mais e logo faz uma careta de dor. — Ai, cacete.
— Bem feito. — Falo e ela me encara com raiva e eu solto um sorriso sínico.
— O que tu vai fazer em questão ao Murilo? — Kio pergunta.
— Ele fez isso pra matar, e eu vou fazer a mesma coisa. — Maria Luísa arregala os olhos.
— Hacker, deixa quieto. — Ela fala.
— Deixa quieto Maria Luísa? — Pergunto incrédulo. — Eu falei que ia te proteger sempre porra, e é o que eu vou fazer.
— Eu apoio. — Arthur da ombros.
— Viraram assassinos agora? — Malu fala alto.
— Não seja boba Maria Luísa, não é algo em que seja novidade para nós. — Falo fazendo ela revirar os olhos.
— Eu odeio esse lado do trabalho de vocês. — Ela cruza os braços e logo reclama de sono.
Nós despedimos dela e saímos do quarto para deixar ela descansar.
Acho que nunca falei sobre o que realmente eu trabalho.
Tenho várias empresas por mérito do meu pai, antes dele morrer ele deixou tudo isso para mim, Malu e Arthur, mas também deixou vários casinos, casas noturnas e outra coisa que eu não gosto muito de falar.
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just fuck me.
FanfictionOnde uma menina decide procurar emprego após literalmente ser expulsa de casa, a mesma acaba conseguindo um emprego de secretaria para a empresa rival do seu pai, e por pura pressão do momento, acaba fudendo com seu chefe. [ A história é de Vinnie...