19 - cap.

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Vinnie Hacker.

Sorrio ao entrar no quarto da Maria Luísa e ver a mesma acordada.

— Tá parecendo uma noiada. — Kio brinca assim que entramos no quarto e todos soltamos uma risada, menos a Maria Luísa.

— Eu tô dopada de remédio, otário, queria o que? — Ela diz me fazendo sorrir.

— Tu tá bem? — Me aproximo dela deixando um beijo em sua testa e ela assente sorrindo.

— Cadê a Lua? — Ela pergunta preocupada.

— Ela tá bem, relaxa. — Arthur fala e deixa um beijo em sua bochecha.

— Deu mó susto na gente pô. — Kio se aproxima dela dando um pequeno beijo em sua testa.

— Pode afastar já. — Cruzo os braços e Kio levanta as mãos em força de rendição e começamos a rir.

— Desculpa. — Ela diz. — A Lua tá machucada por culpa minha.

— Não é sua culpa Malu, fica dboa. — Arthur diz. — Quero o dinheiro do concerto do meu carro.

— Vai se fuder, moleque. — Ela briga com o Arthur e começamos a rir.

É, ela está bem mesmo.

— Não viu quem foi que bateu no carro? — Pergunto desconfiado e os meninos me encaram.

— Um caminhão. — Ela faz careca forçando a memória. — Era azul. Isso, um caminho azul.

— Deve ter sido algum acidente normal, o motorista devia te bêbado ou dormindo no volante. — Kio fala e Arthur me encara travando o maxilar.

— Não foi acidente normal que acontecem por aí. — Arthur corta Kio.

— Murilo. — Falo e aperto minha mão. — Ele deve ter feito isso.

— O pai da Amber? — Kio fala e Arthur assente. — Não duvido.

— Meu pau em seu ouvido. — Maria Luísa se intromete na conversa e começa a rir de sua piada.

— Maria Luísa, não. — Arthur revira os olhos.

— Meu pau em sua mão. — Ela começa a rir mais e logo faz uma careta de dor. — Ai, cacete.

— Bem feito. — Falo e ela me encara com raiva e eu solto um sorriso sínico.

— O que tu vai fazer em questão ao Murilo? — Kio pergunta.

— Ele fez isso pra matar, e eu vou fazer a mesma coisa. — Maria Luísa arregala os olhos.

— Hacker, deixa quieto. — Ela fala.

— Deixa quieto Maria Luísa? — Pergunto incrédulo. — Eu falei que ia te proteger sempre porra, e é o que eu vou fazer.

— Eu apoio. — Arthur da ombros.

— Viraram assassinos agora? — Malu fala alto.

— Não seja boba Maria Luísa, não é algo em que seja novidade para nós. — Falo fazendo ela revirar os olhos.

— Eu odeio esse lado do trabalho de vocês. — Ela cruza os braços e logo reclama de sono.

Nós despedimos dela e saímos do quarto para deixar ela descansar.

Acho que nunca falei sobre o que realmente eu trabalho.

Tenho várias empresas por mérito do meu pai, antes dele morrer ele deixou tudo isso para mim, Malu e Arthur, mas também deixou vários casinos, casas noturnas e outra coisa que eu não gosto muito de falar.

just fuck me.Onde histórias criam vida. Descubra agora