33 - cap.

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Amber Morris.

— Eu quero cantar também. — Falo e todos me olham. — Que que foi gente? eu sei cantar tá, eu fazia aulas.

— Essa eu quero ver. — Hacker debochou.

— Tá bom então. — Ryan pega o violão e me dá, e eu arrumo o mesmo em meu colo.

Arrumo o violão em meu colo e respiro fundo antes de começar a cantar. Eu não canto pra ninguém faz anos, eu só cantava pra Catherine em casa e eu amava fazer isso.
Fecho meus olhos com força e respiro fundo novamente.

— Canta "olhos castanhos" por favor. — Catherine pede. — Eu amo quando você canta essa música em casa.

Faço que sim com a cabeça e logo começo a fazer o toque no violão.

Senti meu coração bater mais forte, o meu corpo arder, e naquele momento eu sabia, que o meu amor era você. — Suspiro de leve. — Eu sinto calafrios ao te olhar, eu sinto arrepios ao ouvir você falar, quando tô com você esqueço tudo, você literalmente é meu mundo.

Caralho. — Ayla murmura baixinho.

Quando seus lábios tocaram aos meus, mergulhei nos desejos mais profundos da sua alma, eu conseguir sentir todo o amor que você carregava. — Sinto os olhos de Hacker queimarem em cima de mim. — Você me trouxe o êxtase da felicidade, seus olhos castanhos são capazes de iluminar um cidade.

Canta demais doido. — Arthur murmura baixinho pra não me atrapalhar e eu apenas sorrio pra ele.

As vezes me pergunto, será que você é de verdade, ou é apenas uma miragem? você é um ser tão belo e eu quero ser tua casa, eu quero ser tua morada, quero amanhecer todo dia ao teu lado, quero dormir no seu abração. — Sorrio novamente. — Eu quero ser sua casa, eu quero ser tua morada, quero amanhecer todo dia ao teu lado, quero dormir no teu abraço.

Escuto um assobio e olho para o Kio que sorria orgulhoso pra mim por eu estar cantando com vontade novamente.

— Eu quero ser teu lar, teu lar, teu lar. Eu quero te amar, te amar, te amar. — Fecho meus olhos. — Quero ser sua garota preferida, quero fazer teu mundo mais bonito, então vem cá, vem cá, vem cá, e ficar, ficar, ficar, e me amar, me amar, me amar.

Paro de tocar assim que termino a música e todos aplaudem até o Hacker.

— Faz melhor aí, ô fodão. — Zuo o Hacker e ele revira os olhos pegando o violão de minha mão.

— Minha voz da 10× na tua. — Ele pisca pra mim e arruma o violão em seu colo.

— Te dou 50 reais se você cantar melhor que eu. — pisco pra ele também.

— Tesão acumulado isso ae. — Ayla brinca e vejo Arthur concordar.

Arthur só concorda porque é a Ayla falando. Cachorro do caralho.

— Ae família, vamo comer? — Ayla fala.

— Você é uma morta de fome. — Malu murmura e levanta e sai em direção a barraca dela.

Depois de alguns minutos ela volta com umas sacolas e entregam em nossas mãos. Abro a sacola e vejo que em cada uma tinha um hambúrguer e uma porção de batata frita.

— Amo isso. — Ayla faz uma cara de prazer enquanto morde o hambúrguer. — Eu poderia ter um orgasmo só comendo isso.

— Idiota. — Ryan brinca e sai pra buscar o cooler que estava com as bebidas.

Ryan trouxe o cooler e nós pegamos as bebidas e começamos a comer.

— Eu não quero mais. — Malu fala e vejo a Catherine avançar no hambúrguer dela pegando o mesmo.

Malu anda comendo bem pouco ultimamente.

— DIVIDE. — Ayla grita pra Catherine.

— Divide é o caralho. — Catherine cospe no hambúrguer e todos nós caímos na gargalhada.

— Vagabunda mal comida. — Ayla cruza os braços e vejo Kio levando a mão bem devagarinho para pegar uma batata da Ayla enquanto ela estava distraída. — Se você meter a mão nas minhas batatas, você perde sua mão. — Ayla diz ainda olhando pra Catherine.

Como ela viu????

E caímos na gargalhada outra vez, mas dessa vez, por conta da cara fechada do Kio.

just fuck me.Onde histórias criam vida. Descubra agora