20 - cap.

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Vinnie Hacker.

Você deveria saber que é a vida da minha irmã em jogo, Kio. — passo minhas mãos pelo meu rosto.

— Eu sei cara, mas você não deveria agir tão por impulso. — reviro os olhos pela fala de kio. — Não estamos em nossa área.

É, realmente não estávamos.

Eu tava em um galpão com alguns dos homens da minha gangue, incluindo Ryan, Kio e Arthur.

— Hacker. — Arthur me chama.

— Late. — falo impaciente.

— É a vida da Maria Luísa em jogo, então vamos agir com cautela, vamos fazer dar certo. — ele diz calmamente.

— Cautela é uma porra. — Grito. — Ele tentou matar a minha irmã, a minha protegida.

— Hacker, nós sabemos o quão corrupto o Murilo é, devemos fazer tudo na calma. — Ryan que estava calado a todo momento decidiu se pronunciar.

— Olha, eu preciso de um tempo. — Respiro fundo. — Eu quero segurança máxima pra Maria Luísa e a Lua naquele hospital, tão entendendo? — Falo pra alguns dos meus homens.

— Aonde você está indo? — Arthur me chama enquanto eu levanto indo em direção a saída do galpão.

— Não interessa. — Encaro eles. — Quero os melhores homens na porta daquele hospital, se alguma coisa acontecer com a Maria Luísa, quem vai rodar vai ser vocês.

Saio do galpão indo em direção ao meu carro, entro no mesmo e vou em direção ao hospital.

Eu precisava saber se ela estava bem, eu precisava saber se a minha irmã estava bem.

— Fiquei sabendo que você andou melhorando essa noite. — Brinco assim que abro a porta do quarto dando de cara com Maria Luísa deitada na cama.

Ela estava aqui desde ontem.
Seus cabelos morenos estavam desarrumados, seu rosto estava um pouco pálido e seus olhos estavam fundos e com olheiras não tão escuras.

— Você está péssima. — Escuto ela soltar uma risada enquanto eu falo.

— Eu estou em um hospital, não em um shopping, e pelo amor de deus, me diz que você trouxe alguma comida descente pra mim. — Ela resmunga.

— Trouxe esse resto de comida. — Brinco e jogo uma sacola com dois hambúrgueres, um copo enorme de suco e doas porções de batata frita.

— Aí, ainda bem. — Seus olhos brilham enquanto ela abre a sacola. — A comida daqui parece lavagem.

— Sou eu quem prepara sua comida, Maria Luísa. — Uma mulher entrou no quarto e a Malu sorriu sem graça.

— Ah, desculpe. — Suas bochechas coram de vergonha e eu apenas ria da situação.

— Tudo bem, eu também odiaria. — A mulher da ombros. — Só vim pegar os pratos que estavam aqui.

A mulher pega os pratos que estavam no quarto e logo se retira. Deveria ser da comida da Malu de hoje cedo.

— Isso é tão gostoso, meu deus. — Malu diz enquanto mordia seu primeiro hambúrguer que já estava na metade.

— Eu também quero. — Resmungo passando minha língua nos lábios humidecendo o mesmo.

— Vai ficar querendo. — Ela da ombros. — Como estão as coisas nos casinos?

— Estão bem, só um deles que não lucrou muito esse mês mas não fez muita diferença. — Falo simples.

just fuck me.Onde histórias criam vida. Descubra agora