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Amber.

Ok, eu estou sem reação nenhuma. Estávamos todos parados na casa do pai do Ryan sem fazer o que fazer.

O rosto do Ryan não mostrava reação alguma, ele apenas estava parado olhando pra cara do pai dele e eu queria saber tanto o que ele estava pensando.

Um silêncio terrível.

— ae, tô partindo. — alguém quebra o silêncio. Tinha que ser o Vinnie. — Fé pra vocês.

— tô indo também. — Malu levanta.

E por mim, cat me chamou pra ir embora e acho meio óbvio que eu aceitei né.

O clima aqui tá tão péssimo que eu nem exitei em não querer ir embora.

E assim foi feito, saímos da casa.

Antes cat deu um abraço forte em Ryan e pediu pra ela ligar pra ele.

Assim que chegamos em cada eu me joguei no sofá tentando processar tudo que tinha acontecido nesse tempo. É muita informação pra minha cabecinha.

— Tu tá pensando no que mandada? — ela fala e eu sorrio.

— Nada, só não acha estranho o quanto nossa vida mudou? Porra, tá tudo tão confuso.

E sei que isso não é nem o começo, pra ser sincera é isso que me assusta.

Logo recebi uma ligação da Malu.

Peguei meu celular e atendi, ouvindo a voz dela desesperada do outro lado da linha.

— Se acalma Malu e diz o que aconteceu. — falei perdendo a paciência.

— Hacker levou um tiro.

Porra, como assim?

— Tá ficando louca maria luisa? — perguntei.

— Não, vem pra cá agora, por favor. — ela diz e eu rapidamente desligo meu celular e vou até a casa dela.

Cheguei lá e a porta estava aberta, entrei e vi a malu caída no chão se acabando em lágrimas.

Fui até ela e abracei a mesma que não exitou e me abraçou com mais força.

— Conta o que aconteceu. — falei depois de um tempo, ela já estava mais calma.

— Bom, ele saiu dizendo que ia pra uma reunião da máfia, coisa dele. — assenti ouvindo tudo. — E do nada nada Arthur me liga avisando que tinham atirado nele, e o motivo? Parece que ele não aceitou se aliar a alguma máfia ou facção.

Por fim, ela disse que já tinha pedido tanto pra ele sair dessa vida.

Não tem mais como sair, e eles sabem.

Meu pai não é envolvido com máfia, até aonde eu sei. Na minha cabeça, ele e a empresta do Hacker vivem em algo parecido com uma guerra.

Mas eu sempre soube que o Hacker tinha algo em relação a máfia e essas coisas, o pai dele era um mafioso foda pra caralho. Brabao demais, ninguém pegava.

Tal pai, tal filho.

Ficamos um tempo na sala, e nenhum sinal do Hacker, sequer uma ligação havíamos recebido.  E isso estava me torturando, não que eu me importasse.

— Vou ligar pra algum dos meninos, fica aqui. — ela assentiu e eu fui até a cozinha pegando meu celular e ligando pro kio.

No terceiro toque o garoto atendeu, sua voz estava falha.

— Oi amber. — ele diz e eu sinto que ele esta tenso.

— Tem notícias do Hacker? — perguntei.

— Não, só que ele esta sob cuidados médicos. O Arthur estava se drogando. — arregalei os olhos.

— Oi? Eu devo tá surda? — desacreditei.

Desacreditei não sei o porque também, não é novidade.

— É,  na hora do desespero ele usou muito pó.  — suspirou. — E injetou algumas injeções nele, nao sei bem o que era.

— Cadê ele? — perguntei.

— Tá aqui dormindo. — soltou uma  risada fraca. — Nem parece que a alguns  minutos atrás estava  parecendo um aspirador de pó.

— Para de graça. — soltei uma risada. — Qualquer noticia me avise, por favor.

Ele murmurou um "hurum" e logo desligou.


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⏰ Última atualização: Nov 05, 2023 ⏰

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