Dinner by the sea

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  (Thalita) 

- Quando você disse que a sua irmã era beeemmm tranquila, você realmente quis dizer aquilo, né? - Hyunjin pergunta para Bia, que ri concordando.

- Eu disse. 

- Que isso? - Cruzo os braços.

- É melhor ser bem tranquila, do que correr como um louco na rua e matar pessoas inocentes. - Chan me defende? Gente, para com isso que eu me apaixono ainda mais.

      Sinto o meu rosto pegar fogo. Lindo, gente boa, protetor, amor da minha vida.

           Hyunjin apenas suspira, fecha os olhos e nega.

- Fanta, coca cola, chá gelado, soju. - Bia coloca as bebidas dentro do carrinho.

- Que mais? - Ela põe a mão na cintura e pergunta.

- A carne que o Changbin pediu! - Hyunjin lembra. Nossa, verdade.

- Vou pegar cinco pacotes só para você, Channie. - Bia diz rindo. Chan ri negando.

- Você é um amor, Bia. - Diz o australiano.

- Precisa de papel higiênico, certo? - Sophie pergunta. 

           O silêncio se faz então. Nos entreolhamos e tentamos não rir, mas Bia não se aguenta. Hyunjin a empurra.

- Beatriz, Beatriz. - Ele a balança.

- Não entendi. - Sophie nos olha sem entender.

- É que o Hyunjin come papel às vezes. - Bia conta. 

- É, eu como! Sabe o que mais eu vou comer, Beatriz? - O mais alto bagunça o cabelo da minha irmã.

         Eu e Chan nos olhamos no mesmo segundo.

- Duas crianças, não? Me pergunto porque eles não namoram logo. - Ele suspira, sorri e balança a cabeça negando.

     Como pode ser tão fofo assim? Um simples gesto parece ser realmente doce quando vem de Christopher Bang. 

    Quando eu me tornei assim? Quando foi que eu me tornei essa idiota que gosta tanto de alguém? Está certo que eu nunca fui uma pessoa muito pé no chão, mas agora é ainda pior.

         Quero dizer, quando eu apenas o via através de uma tela de celular, computador ou televisão, eu o desejava e imaginava como seria ser sua namorada. Mas até então, eu entendia o que era. Só que agora as coisas estão tão estranhas. Quanto mais perto estou dele e o conheço verdadeiramente, sem ser um idol. 

                É tão estranho eu gostar dele, não é? Esse sentimento de ambivalência continua queimando dentro de mim.

             Eu tento não me interessar por ele, tento não me sentir tão atraída pelas coisas que ele diz e faz, mas quanto mais eu nego, mais eu me apego.

- Pois é. - Sorrio sem mais saber o que falar.

- Você está bem? - Chris pergunta baixo. O olho no mesmo segundo e concordo.

- Estou sim. Do nada vieram alguns pensamentos na minha cabeça. - Digo rindo.

- Você também assim? Para ser sincero, tem vezes que me sinto estranho quando isso acontece.

- O quê? Os pensamentos? - O questiono. Chris acena concordando.

- Não tem hora ou lugar...não acha estranho? - Ele pergunta. Eu rio negando.

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