CAPÍTULO 19 SAUDANDO UM DO OUTRO

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Tharn ficou muito grato ao seu irmão por lhe dar uma passagem aquela mesma noite, mas quando chegou a Surat Thani a última balsa para Koh Samui já havia parado, então ele teve que dormir no aeroporto e na manhã seguinte ele chegou ao cais para pegue a primeira balsa para ilha, onde vivia a pessoa que ele mais amava.

Foi a primeira vez que ele veio aqui sem ajuda ou sem ser convidado, e ainda assim Tharn foi teimoso o suficiente para passar a noite, não se sentindo nem um pouco cansado, pelo contrário, quando viu o que estava pensando durante o dia e noite, com um único abraço havia deixado para trás toda a sua dignidade, que, comparada a Type, não era nada.

Tharn se perguntou, o que ele estava esperando teimosamente para que Type entrasse em contato com ele só porque não queria perder? Claro que não, quando Type o chamou, levou apenas algumas palavras e ele já estava andando ao lado dele. É verdade que quem bajula o outro primeiro é quem perde? Esse tipo de pensamento é irracional, é chato, é besteira, e só piora o problema.

A essa altura, Tharn não se importava com quem era a Fiat ou o que ele queria. Ele ficou surpreso que Type estivesse disposto a abraçá-lo sem medo na frente de seu pai e seu amigo e se amaldiçoou por sua possessividade irracional e perversa que quase lhe custou a quem ele amava. Tharn abriu os olhos, olhou para o teto na escuridão, depois virou a cabeça para olhar o rosto de seu amante, que dormia com ele.

Já são 2 da manhã no seu telefone, então não é de admirar que você tenha acordado a essa hora. Type estava em greve, mas havia muito trabalho, então ele disse que estava cansado, mas na verdade ele estava trabalhando o dia todo no B&B, até escurecer... Quem diria que quem disse que faria o indizível, adormeceria assim que Tharn terminasse seu banho?

Tharn não sabia como Type conseguia dormir tão bem, mas quando ele saiu do banho frio, ele viu o homem adormecido e pensou que não havia problema em abraçar seu corpo quente e ele mesmo estava cansado, então ele adormeceu antes das nove horas.

Naquele momento, Tharn estava bem acordado, olhando para o belo jovem diante dele, mas o próprio jovem não sabia o quão atraente ele era.

— Cara, eu não sou razoável porque tenho medo de que alguém tire você de mim.

Em vez disso, porque eles eram de altura semelhante, Tharn só podia colocar os braços em volta da cintura um do outro, aconchegar-se ao lado dele e inclinar a cabeça para trás para dormir. Não havia nada de romântico nisso no momento, Type estava até roncando um pouco, mas para Tharn, que não suportava morar sozinho em seu apartamento, era um momento maravilhoso estar aconchegados juntos. Sua casa não é o mesmo apartamento em que mora há anos.

— Minha casa é você.

Se Type estivesse acordado agora, ele o teria chamado de bicha e teria rido com vontade e o beijado com força... obcecado por ele. Trapaça?... Não sei o que deu nele para dizer isso.

— Sinto muito e... obrigado por me ligar por iniciativa própria.

O telefone tornava inquestionável qualquer pretensão de dignidade, mesmo que merecesse, mesmo que fosse xingado por vir aqui sem pensar, mesmo que o chamassem de mole, ele não ligava, era mole, só gostava desse homem, gostava desde o primeiro ano é como um veneno pessoal.

— Vou perguntar quando você acordar. - Tharn sorriu levemente, sussurrando no ouvido de Type. — Se a sua razão para ficar em Bangkok sou eu... isso seria muito bom.

Havia tantas coisas que ele queria perguntar, falar, mas isso era o mais importante e então Tharn voltou a dormir, com o corpo quente de seu amante, que não via há um mês, pressionado contra seu lado.

Tharn Type 3Onde histórias criam vida. Descubra agora