pra vocês verem o que a força dos comentários faz com a gente, mais outro aí, continuem votando e comentando pesado, boraaa de back
Isabela Point of View
Estamos indo embora da casa maravilhosa da noiva de Justin. Ela é uma garota legal e muito carismática. Na verdade, gostei muito de todos. A família de S/n é incrível e seu amigos, apesar de sequelados, são pessoas apaixonantes.
Estou dirigindo faz algumas horas, decidimos vir de carro de Miami para Flórida então são em torno de 3 horas de viagem. S/n estava cansada então eu me ofereci para retornar com o carro. Por algum motivo a volta parecia ter mais pessoas do que realmente tinha, então os carros foram mais cheios. Provavelmente porque Justin e os outros garotos já estavam lá porque foram na frente, e na volta retornaram conosco. Bárbara está no banco de trás, junto com Sinu, Camila e o bebê que está na cadeirinha presa ao banco do carro. Já no outro carro do pai de Camila foram os meninos, o irmão de S/n e a namorada dele.
O carro estava em silêncio pois a metade já dormia. Minha esposa há minutos atrás estava olhando para o céu mas quando me viro para ela, vejo que sua cabeça está tombada para o lado e o corpo torto sendo envolvida pelo cinto de segurança. Dessa forma ela irá acordar muito dolorida.
- Amor. - Chamo por ela. Desvio o olhar da estrada e coloco a mão em sua coxa. Ela nem se mexe. - Cari... - Chamo novamente. Costumo chamar ela de Cari, é uma abreviação para Cariño. Ela se remexe, virando em minha direção e coçando os olhos. - Se ajeita no banco, a noite você irá ter dor nas costas se continuar assim. - Falo carinhosa. - Deite mais pra cá. - Ela se vira em minha direção, ajeitando a coluna no banco e sentando melhor dessa vez.
- Onde estamos? - Sua voz sai grave e rouca.
- Eu não sei, só estou seguindo e GPS. - Respondo rindo. Ela abre um sorriso sem mostrar os dentes, com seu rosto todo amassado pelo sono.
- Já estamos chegando. Se quiser eu dirijo a partir daqui. - Abre os braços e boceja.
- Não precisa, está tudo bem. - Ela assente voltando em ficar em silêncio.
- Já falou com seus pais hoje? Sua mãe me mandou mensagem. - Ela diz, olhando as notificações do celular.
- Hoje é aniversário do meu pai, ela provavelmente quer te convencer para você me convencer a ir vê-lo. - Sorri fraco. Eu e meu pai nos damos bem na medida do possível. Ficamos bem quando estamos longe e quando nos vemos em um curto período de tempo. É assim que funciona.
Estou chateada pois ele esqueceu do meu aniversário, e não fez questão alguma de estar comigo. Dias depois ele arrumou uma desculpa me parabenizando por mensagem de texto dizendo que não pôde comparecer pois teve problemas, problemas estes que envolviam bebidas e curtição durante a noite, mas ele acha que eu não sei o real motivo.
Realmente fiquei chateada, pela primeira vez na vida fiz questão de tê-lo comigo em um dia especial, e ele falhou mais uma vez. Por sorte meu aniversário não foi um desastre, S/n esteve comigo junto aos nossos amigos e me fizeram mais uma vez gostar da data a qual nasci e sentir que era sim um dia especial. Ela sempre é incrível comigo...
Depois disso, não faço questão alguma de comparecer em momentos especiais para ele. Mais tarde irei lhe enviar uma mensagem de texto lhe desejando os parabéns e só. Não preciso ter consideração por quem não teve por mim, mesmo que seja meu pai. Reciprocidade deve ser seguida, e é assim que eu sou.
- Onde eles estão? - A mulher pergunta colocando a cabeça para fora da janela, o carro não nos seguiam mais.
- Foram colocar gasolina. Provavelmente já estão se aproximando de novo. - Dou de ombros. S/n volta a fechar os olhos e dirijo batendo os dedos no volante enquanto cantarolo uma música baixinho. Olho pelo retrovisor vendo o bebê de Camila ressonando calmamente. Ela está bem no meio acomodada no bebê conforto, ao lado esquerdo está Bárbara e ao direito Camila tendo sua mãe ao seu lado. O carro é bem espaçoso então elas estão bem acomodadas nos lugares.