De repente sinto um aperto no peito, passo as mãos nos cabelos fechando os olhos enquanto rezo para que Deus os proteja e que dê tudo certo, e todos voltem para casa sãos e salvos.Desperto-me dos meus pensamentos quando meu celular toca, o pego rapidamente e ao ver o nome de papai na tela, atendo imediatamente.
- Pai? - pronuncio com certa urgência.
- Já estamos com ele - papai responde e solto um suspiro aliviado - Preciso que nos encontre no hospital.
- Hospital? Por que? Meu filho está machucado? - pergunto preocupada enquanto me levanto procurando por minha bolsa e chave do carro.
- Não, ele está bem. Só nos encontre no hospital do centro - papai respondeu e pelo seu tom de voz estava tentando me tranquilizar.
Mas eu sabia que algo tinha acontecido e ele não queria me falar por telefone, pelo menos, então respondi:
- Está bem, já estou indo - falo antes de desligar a chamada e correr para fora, mas Simone não me deixou dirigir.
Simone dirigia o carro na velocidade permitida pela lei, enquanto eu pensava e desejava que ela desobedecesse a lei e aumentasse a velocidade para chegar logo ao hospital, eu estava impaciente e dava para ver isso pelo modo em que eu batia o pé contra o piso do carro.
Assim que ela parou o carro em frente ao hospital, solto o cinto rapidamente saltando para fora e correndo para dentro do hospital, paro na recepção com a respiração rápida.
- Eu estou procurando por um paciente, seu nome é: Noah Lorenzo Stwart Sanders - falo rapidamente batucando os dedos impacientemente no balcão.
- O que a senhora é do paciente? - a recepcionista pergunta mexendo no computador.
- Mãe, eu sou a mãe dele ...
Antes que eu pudesse continuar, fui interrompida por alguém me chamando.
- Mabel - me virei em direção ao som da voz e vi papai.
Em passadas rápidas caminhei até ele.
- Cadê meu filho? - questiono depressa parando em sua frente.
- Vou te levar até ele - responde colocando a mão em minhas costas, guiando-me até o elevador e depois por um corredor do terceiro andar - Aqui - fala apontando para uma porta.
Sem pensar nem duas vezes abro a porta do quarto entrando, a primeira coisa que vejo é meu pequeno, meu bebê dormindo pacificamente na cama hospitalar, caminho até ele deixando minha bolsa no pé da cama, me aproximo beijando sua testa e bochechas, sentindo seu cheirinho natural.
- Ele está bem - acabo me assustando com a voz de Alessandro, pois não o tinha visto - Deve acordar logo.
Concordo com a cabeça e fico ao lado da cama, alisando seus cabelinhos loiros até que ele começa a despertar aos poucos.
- Mamãe? - ele perguntou confuso abrindo seus olhinhos azuis me encarando.
- Oi meu amor, mamãe está aqui - respondo sentando-me na beirada da cama, segurando sua mão entre as minhas.
- Eu fiquei com medo de nunca mais ver a senhora, a Vic, o papai Victor e o papai Alessandro, o vovô, as vovós e meus tios e a Anny também - fala com sua vozinha calma enquanto listava nos dedos.
- A mamãe também ficou com medo, mas agora você está aqui e a mamãe não vai tirar os olhos de você tão cedo, meu amor. Quando formos para casa, vou fazer todos os seus pratos preferidos - digo alisando seus cabelos e ele se anima mais ainda.

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《 Apaixonada pelo meu... Marido》...
RomansMabel Stwart, uma jovem mulher de 20 anos, acaba de descobrir que a Fazenda onde mora e que tanto ama foi roubada e que seu pai foi roubado. Desesperado com essa notícia, ele tenta tirar a própria vida, é quando Ele aparece para de certa forma salva...