11.2 . GIRLS

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TERMINO de vestir as roupas que Miguel me emprestou

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TERMINO de vestir as roupas que Miguel me emprestou. As calças de pijama são folgadas e o moletom velho fica um pouco grande em mim, mas as roupas dele são confortáveis e pelo menos agora estou menos encharcada e mais aquecida.

Vejo Miguel entrar no quarto com algumas toalhas. Ele me entrega uma e se senta ao meu lado. Uso a toalha para secar meu cabelo que ainda está molhado.

- Valeu.

- Por nada. - Diz ele. - Precisa de algo mais?

- Um pai novo seria ótimo. - Brinco, na intenção de quebrar esse clima ruim, mas Miguel não ri. - Eu tô ok...

- Se você quiser posso conversar com seu pai, talvez se eu explicar ele deixe você competir e...

- Obrigada, Miggy, mas é melhor não. - Quero manter meu pai longe de todo mundo, da minha família, dos meus amigos, de Dylan. Principalmente, longe de Miguel.

Na porta, aparece a Diaz mais velha. Ela nos observa, antes de dizer:

- Sua tia ligou, Kat, - Só nesse momento que realmente me dou conta de que não tinha avisado a tia Lucy que estou bem, ela e Max devem estar preocupados. - conversei com ela. Você pode dormir aqui hoje, se quiser, querida. - Ela troca um olhar com o filho.

- Obrigada, Carmen. - Falo, realmente agradecida.

- Não é nada, - Ela fala do mesmo jeito que Miguel me respondeu há minutos atrás. - Mas bem - Ela empurra a porta do quarto. - deixem um pouco aberta. - Fico envergonhada, se não fosse pelo frio que minhas bochechas ainda estão, sentiria elas queimar. - Vou deixar vocês a vontade.

Miguel espera a mãe dele sair para se levantar, balançando a cabeça envergonhado também. Ele parece se lembrar agora que ainda está com a camiseta molhada de quando o abracei.

- Foi mal por isso. - Aponto.

- Sem problemas. - Ele responde se virando para o guarda roupa e o abre, passando a mão em outra camiseta qualquer.

Penso em me virar quando vejo Miguel buscando a barra da camisa que veste, sabendo que ele vai tirá-la. Não o faço, primeiro, porque é ridículo, já o vi sem camisa outras vezes, segundo, ousadamente, gosto do que vejo. Acho que voltei a ficar vermelha. Ouço meu celular tocar, só que não me importo de atender.

- Vai ficar me admirando ou atender a ligação? - Miguel fala, terminando de vestir a blusa seca. Algo na sua voz indica diversão, quase como uma provocação.

- Vou ficar te admirando. - Digo sem nenhum filtro, entrando na onda dele. Depois que Miguel da uma risada, percebo para onde essa situação está indo.

Acho que estamos flertando. Mas Miguel não é do tipo de fazer isso.

O garoto alisa a camiseta e se senta próximo a mim. Por um segundo, quando ele inclina o resto perto do meu, penso que Miguel vai me beijar, como fez naquela noite no meu quarto. Só que ele se afasta como se tivesse levado um choque.

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