chapter 29

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Pov Elizabeth olsen

Mary nos levou de carro, Thomas pulando no banco traseiro durante toda a hora e meia que demoramos para chegar lá. Ouvimos canções natalinas no rádio e falamos um pouco. Thomas falando o quanto estava gostando da escola e que seu pai o levava quase todos os dias no parque para andar de skate.

Paramos antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa. Conferi tudo e sai do carro. Minha mãe apareceu na porta da frente, veio correndo em nossa direção como uma velocista no início da corrida. Jogou os braços ao meu redor e me abraçou.

Jarnette: estava morrendo de saudades, querida.

Lizzie: oi mãe!- falei sorridente.

Mamãe abraçou Thom e, antes que meu ex marido se aproximasse, ela pegou minhas bolsas e voltou marchando pelo caminho. Ela detestava o fato de tom ainda morar aqui, mas era bastante educada para mandar ele embora.

Tom: oi, querida- disse ele, baixinho, e eu me deixei envolver pelos braços dele, enquanto ele me abraçava, deixei a saudade falar por mim.

Depois do jantar, sentamos na sala para assistir os filmes de natal que passava na tv. Thom deitou no meu colo e ali dormiu. A mão de Tom, envolvia a minha. Aconchegante, quente e diferente.

Deixei Thomas com o pai e levei o resto dos pratos até a cozinha, onde mamãe e eu lavamos tudo em silêncio amigável por um tempo. Então ela se virou pra mim.

Jarnette: você parece cansada, filha. É por causa do voo, da mudança de fuso horário?

Lizzie: um pouco.

Jarnette: é sobre a Sn, certo?- eu acenti- ah, Lizzie. Você está gostando dela?

Lizzie: sim, um pouco. Mas não contei sobre tom e thomas.- ela arregalou os olhos- eu sei, mãe.

Jarnette: Lizzie, você não disse que ainda está casada?

Lizzie: nada... Ela literalmente acha que o Thom é meu sobrinho.

Jarnette: isso é ruim... Mas vai se acertar.- ela me abraçou, aconchegante.

A noite se estendeu, a televisão ficou ligada no canto da sala, e a temperatura subiu até estarmos todos semicomatosos, acariciando a barriga feito grávidas, como era inevitável depois de um dos juntar os leves da minha mãe.

No outro dia fui à missa com minha mãe e minhas irmãs e deixei Thomas com o pai, as pessoas passavam e acenavam para mim pois estava muito conhecida. Ao chegarmos em casa, entregamos os presentes. Aparentemente todos gostaram de meus presentes e se tornaram mais atrativos por ser de Nova York, mesmo que eu tivesse certeza de que era possível comprar basicamente as mesmas coisas agora.

Estava na sala conversando com a minha mãe sobre as novidades do bairro.

Jarnette: bem, aquela Marjorie se mudou para frança. Você sabe que ela era maior fofoqueira.

Lizzie: sei...

Jarnette: ah, a Sn ligou.- eu gelei- ligou de manhã para perguntar se seu vôo tinha dado tudo certo.

Lizzie: o quê?

Jarnette: ela só perguntou isso e se você estava bem.

Passei todo o almoço de Natal em alerta máxima. Ela estava com raiva de mim? Porquê não falou comigo? Que droga. Começou a chover, e as gotas batem com força na janelas, o céu escurecendo para combinar com meu humor. Thomas corria pela casa quando a campainha tocou. Mamãe gritou da cozinha para eu atender.

A assistente! (Elizabeth Olsen/SN) Onde histórias criam vida. Descubra agora