Bom dia! Esse capítulo é definitivamente 🔞 (Ai mds, o medo de vcs odiarem tá grande 🫣)
Apalpei minhas chaves e elas caíram amontoadas no chão. Gemendo, eu me inclinei para pegá-las, mas Vegas as pegou primeiro.
Ele empurrou a chave na fechadura enquanto eu olhava para ele antes que ele abrisse a porta para mim.
— Você vai entrar ou não? — ele perguntou quando eu continuei olhando para ele.
— Você pode ir embora. — eu apontei. — Estou em casa.
Vegas olhou para mim.
— Sério, se você continuar falando comigo como se eu fosse um idiota... — Havia aquele sotaque novamente. Toda vez que Vegas se irritava o pequeno sotaque inglês ficava amplificado. Será que ele sabia que estava fazendo isso? — Entre em casa, Pete.
Eu passei por ele e entrei.
— Entrei, agora você pode....
— Cale a boca. — ele disse enquanto fechava a porta e a trancava. Vegas tirou o paletó e o jogou sobre o encosto do sofá antes de desabotoar as mangas de sua camisa e enrolá-las em seus antebraços. Olhei para as veias proeminentemente exibidas em sua pele e engoli em seco. — Você precisa tomar esse remédio com alguma comida no estômago ou você vai se sentir uma merda.
Eu pisquei para ele tentando me concentrar no que ele estava dizendo.
— Ok? Eu sou capaz de me...
— Sente. — disse ele apontando para o sofá. — Agora.
Eu gemi. Merda, eu odiava ser tratado como uma criança. Mas eu poderia dizer pelo olhar em seus olhos que não havia espaço para negociação. Contornei o sofá e me sentei lentamente antes de tirar meus sapatos.
A injeção que o médico me deu na academia estava lentamente começando a se desgastar e aqueles analgésicos pareciam cada vez melhores.
Vegas assentiu quando eu olhei para ele antes que ele desaparecesse na minha cozinha. Eu o ouvi farfalhando na geladeira e armários e meu estômago se apertou. Não havia quase nada lá. A família tinha muito dinheiro e saber que Vegas estava vendo que eu não tinha nada me envergonhava.
— Ouça, eu posso fazer um sanduíche para mim. — eu gritei.
— Você comeu hoje? — Eu fiz uma careta. Acordei tarde depois das minhas lutas na noite anterior e, embora tivesse mais dinheiro, também tinha machucado minha mão. Achei que ficaria tudo bem, então peguei apenas uma xícara de café e fui embora. — Pete?
— Não. — eu respondi. — Não comi.
— Você precisa de mais do que um sanduíche.
Olhei na direção da cozinha, confuso como o inferno. Por que ele estava agindo como se desse a mínima para mim? Eu brinquei no meu celular por um minuto antes que eu não pudesse mais ficar parado.
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Meu Vira-Lata (Vegaspete)
FanfictionEu odeio a máfia. Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou. Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...