Diga não. Diga não. Diga não!

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Bom dia!! ❤️

Vegas estava decidido a tentar me convencer de que o mundo era uma merda

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Vegas estava decidido a tentar me convencer de que o mundo era uma merda. Mas eu não estava acreditando nisso. Sim, havia pessoas horríveis, mas também havia pessoas boas.

Olhei para a panela de comida que eu estava cozinhando e franzi a testa enquanto pensava em Arun Somchay.

Eu estremeci.

Há pessoas que seriam capazes de vender seus próprios filhos? Pensei no meu pai e meu peito apertou. Ele não me vendeu, mas me forçou a lidar com os Theerapanyakul enquanto ele fugia. Eu ainda não tinha ideia se ele estava vivo ou morto e mesmo que eu estivesse chateado, eu rezei para que ele estivesse bem.

Meu celular tocou na bancada e eu o peguei. Vegas. Eu gemi e olhei para o teto antes de desligar a ligação. Não agora. Eu precisava de dez minutos para mim mesmo antes de ficar imerso em qualquer merda que Vegas queria que eu me envolvesse. Eu estava cansado de lidar com sua porcaria.

O celular parou de tocar e eu suspirei.

— Graças a Deus. Estou surpreso que você consiga dar entender uma dica. — murmurei para mim mesmo.

— Não consigo.

Eu pulei, a panela escorregando da minha mão. O queijo grelhado que eu estava fazendo caiu no chão e eu pulei para fora do caminho mal evitando tirar um dos meus dedos do pé com a panela. Agarrei a frente da minha camisa e gritei para Vegas.

— Que porra! — Eu gritei. — Como você entrou na minha casa?

— Não se preocupe com isso. — disse ele enquanto se aproximava e pegava a panela antes de colocá-la de volta no fogão. Ele desligou antes de se abaixar e descartar o queijo grelhado. — Por que você não atendeu minha ligação?

Eu o encarei.

— Por que você me ligou se já estava aqui?

— Para ver se você atenderia. — ele disse com um encolher de ombros enquanto se aproximava de mim e me prendia contra o balcão. — E não tente evitar a pergunta. Isso é o que eu faço, não você.

— Sim, estou aprendendo hábitos horríveis com o melhor. — cuspi.

Vegas agarrou meu queixo e sorriu.

— Por que você está sempre de mau humor? Você não sentiu minha falta?

Engoli em seco antes de revirar os olhos.

— Claro que não. E eu vi você ontem à noite, do que você está falando? — Eu plantei uma mão em seu peito e o empurrei para trás. — Saia da minha casa. Você cheira como uma cervejaria. Onde diabos você esteve?

— Cuidando dos negócios. — disse ele.

— Você dirigiu até aqui? — eu exigi. — Se você matar alguém porque está dirigindo como um idiota enquanto está bêbado...

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora