Sim, Daddy.

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Oi meus lindos! Como vocês estão? Vamos a mais um capítulo dessa história louca ❤️

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Porsche devorou a comida como se ela fosse desaparecer. O deixei comer e entrei na cozinha enquanto uma mulher limpava o sangue. Fiz o mesmo comigo mesmo, limpando as manchas carmesim que ficaram para trás quando esmaguei a mão de Arm.

Eu levei um segundo e sequei minhas mãos enquanto olhava para longe. Porsche parecia genuinamente chateado quando machuquei Arm. Ele era muito mais delicado do que eu pensava. Eu tinha que controlar meu temperamento ou o deixaria com medo de mim.

E não é isso que você quer?

A pergunta permanecia, mas a verdade é que eu não sabia o que queria quando se tratava de Porsche. Eu sabia que o queria, mas alternava entre desejar medo para desejar adoração e vice-versa.

Ele era uma complicação. Eu deveria soltá-lo e seguir minha vida se não ia puni-lo por roubar meu dinheiro. Mas eu não consegui me forçar a fazer isso.

Joguei o pano de prato no chão e voltei para a sala de jantar. Assim que entrei, Porsche ficou tenso e seus olhos piscaram para encontrar os meus. Ele parecia um animal selvagem pronto para proteger sua refeição a todo custo. Mas eu não ia tirar a comida dele. Ele precisava comer.

Ele estreitou os olhos e algo em mim mudou. Eu estava tentando toda essa coisa de paciência, mas o garoto estava me dando nos nervos. Ele realmente precisava de alguém para cuidar dele e colocá-lo em seu lugar ou ele acabaria irritando a pessoa errada.

— Não olhe para mim desse jeito.

Os olhos de Porsche se estreitaram mais. Ele tem um desejo de morte? Eu conhecia homens perigosos que não olhavam para mim do jeito que ele estava olhando e aqui estava esse punk de vinte e um anos me encarando como se quisesse que eu perdesse a cabeça. Talvez ele queira.

— Venha aqui, Porsche.

Porsche se endireitou e olhou para mim, procurando alguma coisa no meu rosto. Ele pegou sua taça de vinho e bebeu como se fosse a última bebida que ele iria tomar. Talvez ele pensasse assim, mas eu não tinha intenção de matá-lo.

Porsche era interessante e ele não tinha ideia do quanto ele me tinha na palma da mão, mesmo que eu não mostrasse isso a ele.

Ele estava chateado por causa de Arm, mas o homem mereceu. Por que ele diria algo para chocar meu garoto, eu nunca entenderia, mas ele nunca faria isso de novo. A dor era um lembrete constante do que não fazer, e quando Arm voltasse não teríamos que ter uma maldita conversa porque já sabíamos o que deu errado.

— Porsche.

O garoto se levantou da cadeira.

— Estou indo. — Ele bufou e caminhou ao redor da mesa.

Tentei não sorrir, me divertindo com seu ato de durão. Outros homens ficavam com medo quando Porsche atravessava seu caminho? Ele parecia que poderia causar algum problema, mas tudo que eu podia ver era um garoto que precisava de alguém para cuidar dele e guiá-lo. Para quebrá-lo e juntá-lo novamente.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora