Merdas. Acontecem.

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Oi amores! Esse capítulo vai ter os dois povs, espero que gostem ❤️

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Eu não conseguia tirar a imagem da minha cabeça. Kinn atrás de Max, a faca cortando sua garganta, do jeito que ele estava prestes a matá-lo sem hesitar. E então havia a expressão no rosto de Kinn. Tão calmo e mortal, como se não estivesse fazendo nada.

Como ele poderia estar tão bem com isso?

Eu puxei o cobertor sobre minha cabeça e me fiz ainda menor. Claro, eu tinha visto pessoas serem espancadas, mas nunca tinha visto ninguém quase ser morto bem na minha frente.

Eu deveria ter ficado lá em cima.

Fechar os olhos e tentar dormir não ajudou. Vi Kinn coberto de sangue com uma faca na mão e me lembrei da minha situação e de onde estava. Esta era a casa de Kinn e eu era seu prisioneiro.

Se ele realmente quisesse, poderia me matar sem pensar duas vezes. E eu estava brincando com ele, dormindo com ele, até mesmo desfrutando de sua companhia.

Um arrepio percorreu meu corpo e agarrei meu travesseiro com mais força. Eu tenho que sair daqui.

Uma batida soou na porta.

Me sentei e olhei para a porta com cautela.

— Sim?

— Posso entrar? — A voz de Arm era reconfortante. Eu não via Kinn desde a noite anterior, mas sabia que ele viria ao meu quarto eventualmente. Ele sempre vinha.

— Sim, entre.

Ele entrou e um garoto passou apressado por ele, colocando uma bandeja na minha cama. Ele sorriu para mim e sentou ao lado da bandeja.

— Você deve ser Porsche. — ele disse enquanto empurrava a comida para mim. — Kinn disse que você deveria estar com fome, então estou trazendo o jantar.

— Hum, quem é você? — Eu perguntei.

— Ah, sim, desculpe, eu me precipitei. — Ele estendeu uma mão decorada com joias de ouro. — Eu sou Macau. Irmão de Vegas. Primo de Kinn.

Eu o encarei. Quando olhei mais de perto, pude ver a semelhança de família. Macau tinha o mesmo cabelo escuro e traços aguçados. Ele parecia caro, como se tudo o que ele vestisse estivesse fora do alcance de todos os outros. Seu sorriso era suave, mas havia algo em seus olhos que gritava para não subestimá-lo.

— Porsche. — eu disse, finalmente pegando sua mão e a apertando levemente. — Kinn mandou você entrar?

Ela balançou a cabeça.

— Não, não, nada disso. Ele está tendo uma reunião em seu escritório e eu estava entediado cinco minutos depois, então vim ver o novo convidado que Vegas estava me falando. — Ele empurrou minha comida para mais perto. — Mas coma. Não precisa ficar de estômago vazio porque eu estou aqui.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora