Vamos ao segundo capítulo 🥰
— E onde você pensa que vai?
Porsche. Eu estava procurando por ele há algumas semanas e tinha que admitir que era satisfatório assustá-lo enquanto ele praticamente se mijava.
Ele merecia isso por me fazer tirar um tempo do meu dia para vir aqui e arrancar alguma verdade dele. Mas além disso, ele teve a coragem de quase escapar. Foi uma coisa boa eu ter vindo questioná-lo pessoalmente, em vez de obrigar um dos meus homens a fazer isso.
Não é como se eu tivesse deixado um deles tocá-lo de qualquer maneira. Ele é meu.
Desde que pus os olhos em Porsche, houve uma faísca, uma atração como um navio em uma tempestade ao som de uma sereia. No primeiro dia em que o vi, ele estava todo arrogante e cheio de sorrisos encantadores. Eu vi como ele pessoalmente enfeitiçou metade da minha equipe no cassino em um piscar de olhos.
O que diabos o torna tão especial?
Eu não conseguia entender ainda, mas eu estava tão fodido, porque esse garoto gritou pela minha atenção sem nunca dizer uma palavra. Eu precisava saber mais sobre Porsche do que o que eu poderia ler online.
Porsche recuou tentando fugir de mim e eu dei um passo à frente, o seguindo enquanto seus olhos corriam ao redor. Ele parecia um coelho assustado.
Inclinei minha cabeça.
— Se você fugir e eu tiver que te perseguir, você só vai tornar isso mais difícil para si mesmo. Levante-se. Agora.
Ele engoliu em seco e eu observei a forma como seu pomo de Adão dançou para cima e para baixo. Em vez de fazer o que lhe foi dito, ele se inclinou para trás e olhou para mim.
— E se eu não fizer isso?
Meus lábios se contraíram e eu levantei uma sobrancelha.
— Você acha que é inteligente? Me testar?
— Eu acho que você provavelmente não vai atirar em um homem se ele estiver no chão.
— Você está enganado. Eu atiraria em um homem pelas costas se ele roubasse tanto dinheiro quanto você roubou de mim. — Tirei minha arma do coldre e deslizei a trava de segurança. — Então, como você prefere? De pé? Ou no chão?
Um som angustiado saiu dos lábios de Porsche e ele correu para longe de mim.
— Nenhum. — disse ele, sua voz vacilante. — Prefiro viver.
— Então faça o que eu disse e levante-se. — Eu rosnei, minha paciência se esgotando a cada segundo. — Eu não peço as coisas duas vezes.
— Mas você acabou de pedir. — ele apontou.
Eu pisquei para ele. Esse garoto tem um desejo de morte? Eu tinha feito minha pesquisa sobre ele e parecia que todos os relatos que eu tinha eram verdadeiros. Mas ele era ainda mais imprudente e louco do que eu pensava.
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Meu Vira-Lata (Vegaspete)
FanficEu odeio a máfia. Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou. Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...