Eu odeio a máfia.
Montanhas de dívidas que nunca desaparecem, homens estranhos com armas, ameaças sussurradas nos bastidores. Foi isso o que minha vida se tornou.
Eu disse ao meu pai para nunca se envolver com os Theerapanyakul , mas ele faria qua...
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O sol nasceu para me encontrar já acordado.
Minha mente ainda estava em tudo o que estava acontecendo, tudo que eu tinha que fazer e descobrir. Toda vez que eu tentava fechar meus olhos meus pensamentos corriam e eu não conseguia me acalmar.
Porsche se mexeu ao meu lado e meus pensamentos se voltaram para ele. Ele estava nu debaixo do cobertor que eu tinha colocado sobre nós na noite anterior. Corri meus dedos sobre suas costas, para cima e para baixo, traçando sua pele. Eu sabia que o tinha esgotado, mas estar com Porsche era a única coisa que acalmava minha mente.
Eu poderia tê-lo punido na noite anterior, mas não consegui fazer isso. Eu só queria abraçá-lo.
Fazia séculos desde que eu permitia que alguém dormisse na minha cama, mas Porsche pertencia a mim. Enterrei meu nariz nas mechas macias e sedosas de seu cabelo e inalei seu cheiro.
Quando estava ao meu redor, eu me sentia mais eu mesmo. Mais vivo, mais acordado. Mais tudo. Porsche era mágico de uma forma que não fazia sentido para mim, mas eu não queria ficar longe dele. Nunca.
Lentamente, eu me movi para fora da cama quando minha bexiga se recusou a esperar. Olhei para ele admirando os planos de seu rosto e a forma como seus lábios franziram quando ele soltou um suspiro.
Apesar de todas as suas lutas, travessuras e insanidade, ele era doce no fundo. Nos lugares que ninguém podia ver, ele era alguém que precisava de um homem como eu. Um Daddy para amá-lo, protegê-lo e amá-lo como joia rara que ele era.
Quando não consegui mais adiar, me arrastei até o banheiro e me aliviei. Uma vez que minhas mãos foram lavadas, voltei para o meu quarto e peguei o moletom que ele estava usando na noite anterior do chão. Dei uma cheirada e percebi o quão pouco meu cheiro se agarrava a ele. Peguei meu frasco de colônia e borrifei levemente, apenas o suficiente para que ele sentisse meu cheiro e soubesse que eu estava ali com ele, mesmo que estivesse em outro lugar.
Coloquei o moletom nas costas de uma cadeira e voltei para a cama, subindo ao lado dele antes de acariciar meu rosto em sua nuca. Porsche gemeu, balançou sua bunda contra o meu pau e suspirou suavemente.
— Você tem que estar duro tão cedo pela manhã? — ele murmurou.
— É quase meio-dia e não é minha culpa. Isso é natural.
— Natural para um pervertido, talvez. — Ele rolou, seus olhos turvos olhando para mim. — Oi.
— Oi.
Por um momento, eu não sabia o que dizer a ele. Em vez disso, eu o encarei, observando cada centímetro de seu rosto antes de estender a mão para passar meus dedos sobre sua pele. Ele estava quente sob meus dedos e eu queria tocá-lo assim pelo resto do dia.
Foda-se a máfia, foda-se o trabalho, foda-se o drama que estava acontecendo dentro da minha organização, eu só queria apreciá-lo por um tempo.
