Velhos hábitos.

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Vamos lá ao penúltimo capítulo ❤️

Andei de um lado para o outro no aeroporto nervosamente

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Andei de um lado para o outro no aeroporto nervosamente. Vegas estendeu a mão e pegou minha mão na dele. Depois de um aperto apertado, ele me ofereceu um sorriso que aqueceu meu corpo inteiro.

— Vai ficar tudo bem. — disse ele.

— Sim. — Eu não conseguia mais andar, então resolvi balançar na ponta dos pés e voltar para baixo novamente.

— Pet. — disse Vegas. — Se você continuar inquieto, eu vou te levar para o banheiro e te foder até você ficar calmo.

Eu pisquei para ele.

— Por que esse foi seu primeiro pensamento? O que há com você e sexo para resolver todos os problemas?

Ele olhou de volta para mim.

— Funciona.

Eu gemi tentando esconder minha risada. A pior parte era que ele não estava errado. Sempre que as coisas eram esmagadoras, eu estava começando a correr para ele, para que seu pau acalmasse minha mente. Havia algo em ser capaz de me entregar totalmente para ele que tornava a vida muito melhor do que nunca.

Vegas apertou minha mão e assentiu.

— Ali está ele.

Eu soltei a mão de Vegas e respirei fundo.

Meu pai. Eu não o tinha visto no que pareciam anos. Quanto mais perto ele chegava, mais minha garganta apertava. Eu não sabia o que dizer a ele.

— Filho. — Quando ele se aproximou, notei quanto peso ele havia perdido. Onde ele geralmente estava bem barbeado, havia uma barba desgrenhada e bolsas sob os olhos. — Estou tão feliz que você está seguro.

Ele estendeu a mão e me puxou para um abraço, sua mala esquecida no chão ao lado dele. Eu o deixei me abraçar, meu peito doendo antes de finalmente ceder. Eu o abracei de volta e toda a raiva e decepção que eu tinha guardado dentro evaporaram.

— Estou feliz que você esteja vivo. — eu disse. Eu dei um passo para trás e fiz uma careta. — Você é um idiota.

— Eu sei. — disse ele com um aceno de cabeça. — Confie em mim, eu sei. Mas eu não sabia mais o que fazer. E uma vez que eu fugi, eu só... — Ele acenou com a mão. — Eu perdi minha cabeça. Sinto muito, Pete. O que eu fiz foi imperdoável.

Meu estômago se apertou.

— Sim, eu sei que você sente muito. Apenas... me dê algum tempo. Eu não odeio você.

— Eu sei. — ele suspirou.

Uma mão pousou no meu ombro e eu olhei para Vegas.

— Você está bem? — ele perguntou.

— Sim, eu estou bem. — Eu sorri para ele. — Obrigado.

Olhei entre os dois. Eu não tinha que ter uma fase de introdução porque eles já estavam bem familiarizados.

Meu Vira-Lata (Vegaspete)Onde histórias criam vida. Descubra agora