- Eu vou embora dessa casa! Eu não aguento mais essa droga de vida! - Gritei indo em direção ao meu quarto. Entro nele e pego uma mochila velha, coloco o máximo que consigo de roupa que conseguia.
- Draco, volte aqui, você não vai à lugar nenhum. - meu pai gritou vindo até mim.
- E quem é que vai me impedir, você? - falei com um ar de deboche. Coloco minha mochila nas costas.
- Draco, por... - interrompo ele antes dele terminar de falar. Juntei toda a coragem que tinha e dei um basta nisso
- Já chega pai, estou cansado disso, a questão é - continuei a falar - Eu não fico nem mais um segundo debaixo do mesmo teto que aquela vadia que você trouxe para casa e ainda chama de mulher.
- Dray querido... - Meu pai estava tentando manter a calma - Você está sendo injusto com a Sarah, ela é como uma mãe para você - E naquele momento a raiva me consumiu
-NUNCA MAIS... - Grito entredentes, respiro fundo, tentando voltar em um tom de voz mais aceitável - Nunca mais, compare aquela mulher com a minha mãe, aliás que Deus a tenha.
Minha mãe faleceu quando eu tinha quartoze anos meu pai conheceu Sarah, assim fazendo minha vida virar um inferno, eu nunca superei a morte dela, diferente do meu pai.
- Minha mãe era uma mulher digna, não precisava se aproveitar de ninguém para se dar bem na vida, eu cansei pai, de ver você sendo feito de idiota. E também cansei dessa vadia, tentando tomar o lugar da minha mãe, e me tratando como um lixo. Ela realmente conseguiu o que queria, eu vou embora.
Sarah observava tudo, as vezes dava até para ver um sorriso vitorioso saindo de seus lábios, mas rapidamente ela voltava a se fazer de vítima. Eu odiava ver meu pai sendo feito de idiota, ela só queria seu dinheiro. Ali eu não ficava mais, já estava cansado de tudo isso.
Sai de casa sem olhar para trás em nenhum momento.
Já era 00:30 e eu realmente não sabia para onde eu iria a essa hora, mas resolvi arriscar, meu pai tentou me impedir. Porém, eu fui mais rápido e conseguir sair. Em minha mochila estava apenas algumas peças de roupas, coisas para higienes e um pouco dinheiro da minha mesada.
Estava começando a me arrepender, não sabia para onde ir a essa hora e estava com medo e frio.
Até que me veio a cabeça um apartamento que meu pai possuía, porem ficava um pouco longe, talvez eu pegasse um táxi e pagava com o dinheiro que eu trouxe. Enquanto eu pensava, passei por um grupo de garotos. Se eles não tivessem feito gracinhas, eu nem perceberia.
- Ei, garoto. Isso são horas de um príncipe estar na rua? - continuei andando o mais rápido possível, mas podia ver que eles estavam me seguindo.
- Qual é gatinho?! Vai mais devagar, rápido assim, só na cama. - os garotos riram e até onde deu para ver haviam quatro, não pude ver muito, o medo me impedia de olhar para trás.Em minha cabeça eu só conseguia pensar "continue andando".
- Olha, Blaise. Eu acho que ela esta com pressa, hein?! - Um garoto com uma voz maravilhosa falou, e logo começou a rir.
- Ei, delicia, não corre não. - falou um dos garotos, não fazia ideia de quem se tratava. Eu estava morrendo de medo, confesso, mas ao mesmo tempo eu já estava me irritando com aqueles babacas e meus pés ja estavam doendo de tanto eu andar rapido. Então, eu senti uma mão segurar meu braço com força.
- Qual a parte do "Ei, delicia, não corre não" Você não entendeu? - um garoto moreno com um olhar um tando malicioso disse.
- Qual é o seu problema? Me larga seu idiota. - falei tentando tirar suas mãos do meu braço direito.
Pude observar todos se divertindo, exceto um garoto de olhos pretos, alto, e muito bonito, ele parecia está entediado. Então me dei conta de quem era, meu corpo todo estremeceu, seu celular tocou, ele atendeu e foi saindo.
-Falou, seus idiotas. Peguem leve com o garotinho ai. - Ele deu um sorrisinho sarcástico, e virou-se de costas com o intuito de ir ao seu destino.- Quem vocês pensam que são? - Levando minhas mãos a cintura, como se tivesse alguma moral com eles.
Me soltei dos braços do garoto que estava me segurando e fui para o centro deles. O que estava indo embora voltou e veio em minha direção. Ele parou na minha frente e me olhou de cima a baixo, como uma mãe olha para ver se seu filho está arrumando, porém ele está com um olhar sério de quem poderia me matar ali mesmo.
- O que foi o que você disse? - Ele perguntou grosso.
- Quem vocês pensam que são? - Falei o mais confiante que conseguia.
Ele era o líder dos The Slytherin, uma das maiores gangues da cidade, todos ouviam falar deles.
Eu sabia porque eu morava no mesmo bairro que eles, mas não na mesma rua, e minha melhor amiga Pansy ja havia me falado deles, ela sabia tudo e entrou em choque quando descobriu que essa gangue morava em nosso bairro. E como ela descobriu isso? Um dia, faz mais ou menos dois anos e pouco, esses garotos se mudaram para o nosso bairro e ela ficou curiosa para saber quem eles eram, então uma vez ela seguiu um deles para ver se descobria alguma coisa útil, ela presenciou eles intimando um garoto num beco escuro a noite, e acabou escutando uma conversa deles.
- Prazer Tom...Tom Riddle. - Ele disse e eu estremeci ao ouvir aquele nome. eu estava diante do maior cafajeste de Londres, e mesmo assim, ele era o sonho de todas as garotas e garotos - como minha linda melhor amiga -e também por quebrar o coração deles.
- Eu sei quem você é. - falei indiferente.
- Sabe? - Ele arqueou as sobrancelhas - como? - droga, se eu dissesse que eu sabia que ele é um gangster, acho que ele me mataria, pois que nem eu disse, ninguém sabe quem faz parte dos The Slytherin, só sabem que essa gangue existe e são bem espertos.
- E-eu confundi você com outra pessoa. - Menti.
- Está mentindo, ninguém me confunde, você é um idiota.
- Você também não passa loge de ser um também não - falo olhando nos olhos dele.
- Você devia ter medo.
- Só porque você faz parte dos The Slytherin - Entreguei o jogo e vi a merda que eu havia feito. Tom olhou para os garotos incrédulo. Eu estava morto.
- Então você sabe quem eu sou? - Ele fala sério - Você sabe de mais, levem ele para o apartamento, amanhã eu vejo o que faço. Se ele não morrer até lá, vai servir para muitas coisas. - Ele disse mordendo os lábios. - Se é que vocês me entendem.
- O que? Droga, me solta, deixa eu voltar para minha casa. - Gritei e senti o tal do Blaise tampar a minha boca, e mais dois garotos me colocar para dentro de um carro todo preto, tentei me debater, mas o desespero era tanto que acabei desmaiando, e tudo se apagou.
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Possesive - Dratom
FanfictionVocê é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Tom Riddle E se Draco fosse dele? Somente dele. Mas Tom, ele não fosse dele? E se Draco tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivess...