8-Don't lie to me

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- Me enganei, desculpa. - Ele disse isso com um tom seco em sua voz, como se ele não tivesse gostando nem um pouco do fato de eu ter mentido para ele, e ele não havia. Mas ele não podia simplesmente me atacar ali.

- Parece até que que vocês já se conheciam. - Me faltou ar ao ouvir uma das amiguinhas plastificadas de Rebeka falar.

- Eu concordo com a Vanessa - Rebeka disse, olhando para mim e Tom desconfiada.

- Nunca vi esse garoto na minha vida. - Tom mentiu - Graças à Deus. - Ele disse e Rebeka riu.

- Jay? - Virei para trás o procurando, Jason era um dos meus amigos dentro daquela escola. Ele sentava bem ao fundo da sala, geralmente nerds sentam na frente para acompanhar a explicação do professor melhor, mas ele era diferente.

O procurei por motivos de: Na sala havia 5 fileiras de classes e na frente dessas fileiras, obvio, ficava a mesa do professor, no caso onde Tom estava, eu sentava na segunda classe da terceira e ficava muito à frente da mesa do professor, mas agora, Tom estava ali e aquilo não estava me agradando nem um pouco, então procurei Jason para ver se eu podia sentar perto dele, até porque ele se sentava na última classe da última fileira, longe o suficiente de Tom. Ah e Rebeka sentava na primeira fileira, na primeira classe, ela estava usando uma saia e eu podia ver ela abrindo as pernas "sem querer" para chamar atenção de Tom. Puta.

- Fala, Dray, estou aqui. - Ele disse levantando o braço.

- Tem lugar ai perto de você? - Perguntei. E ele olhou em sua volta.

- Tem uma classe vazia aqui. Bem ao meu ladinho, gato. - Eu ri, e levantei-me pegando minhas coisas e indo se sentar ao seu lado. A sala estava uma bagunça,
nem parecia que esses animais iriam se
formar, parecia que recém eles chegaram na primeira série. Quando empurrei minha cadeira para baixo da classe, fui impedido de continuar.

- Eu dei permissão? - Ouvi a voz de tom.

- Nossa, que moral hein, chegou aqui hoje e já pode dar " permissões" - Fiz aspas com os dedos e ironizei a situação.

- Bom acho que eu posso sim, estou no lugar do professor e também acho melhor você ficar no seu lugar. - Ele disse com um tom desafiador.

- Garanto que o Sr. Snape não se incomodaria se eu fosse sentar com o Jason. - Na verdade ele se incomodaria sim.

- Eu também não me incomodo nem um pouco. - Tom disse. - Mas... continue no seu lugar. - Dei um sorriso irônico e continuei indo em direção a outra classe, mancando.

Felizmente, os outros períodos eram sem Tom e passaram rápido. Bateu o sinal e eu fui guardar meus livros no armário, depois fui ao banheiro para me olhar no espelho, o que não foi uma boa ideia, pois eu estava em condições precárias. Fiquei conversando um pouco com jason e Lia, papo vem, papo vai, até nós percebermos que a escola estava praticamente vazia, quase todos os alunos já haviam ido embora, com exceção minha, de Lia e de Jason claro.

- Nossa, só estava a gente aqui pelo o que eu estou vendo. - Jason disse.

- É, então vamos antes que eles fechem a escola. - Lia disse.

- Verdade, senão depois eles só abrem para quem estuda a noite. E eu não quero esperar aqui dentro. - Ri e me despedi deles os dois foram para o lado da saída e fui para o estacionamento da escola, onde estava o carro que eu havia ganhado de meu pai em meu aniversário de 16 anos. Abri a porta do carro, mas em um movimento rápido alguém fechou de volta. Segui com os olhos aquele braço fechado em tatuagem, merda.

Tom me virou, fazendo eu ficar encostado no carro e de frente para ele, revirei os olhos. Eu fiquei entre seus dois braços que estavam um pouco a cima de meus ombros.

- Vai dirigir com o tornozelo machucado? - Ele perguntou com seu tipico ar de deboche, mas meu tornozelo não doía mais que nem antes, eu já podia firmar meu pé.

- O que você quer? - Perguntei sem nenhuma paciência.

- Da última vez que você perguntou isso, você foi parar na minha cama, lembra? - Ele disse e mordeu os lábios. O ignorei. - Mas o assunto é outro agora e você sabe do que se trata.

- Não, eu não sei. Tchau. - Falei tentando me virar e entrar em meu carro, mas eu estava encurralado.

- Eu odeio que mintam para mim, DRACO. - Ele deu ênfase ao meu nome. - E você mentiu. Ninguém me passa para trás, mini vadia.

- Sempre tem a primeira vez. - Fui curto.

- No seu caso vai ser só primeira vez mesmo, porque hoje eu não me importaria de enterrar você... vivo... - Estremeci. Tom falava de um jeito que eu não sabia se ele estava brincando ou falando a verdade, mas mesmo assim, eu acho que não era brincadeira.

- Você não é louco de fazer isso.

- Tem certeza?

- Caralho, tanto faz se meu nome é Draco ou Thomas, garoto. Você sempre tem que se achar o fodão e complicar as coisas, que porra.

- Eu sou o fodão, e para mim também tanto faz, o problema é que você mentiu. Ah e esquecendo que você me desobedeceu hoje, lembra? Odeio que desrespeitem minhas ordens.

- Você odeia muita coisa Riddle, já percebeu Você é feito de ódio. - Tom hesitou um pouco quando eu falei aquilo, mas logo ele voltou a postura normal.

- Você me leva muito na brincadeira, toma cuidado.... vadiazinha. - Ele disse, colocou seus óculos escuros e inseparáveis e saiu. Meu coração parecia que ia sair pela boca. Pude ver Tom entrar em seu carro e sair, fiz o mesmo, a única diferença era que eu dirigia em uma velocidade permitida.

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Cheguei em casa e eu precisava contar tudo para Pansy, quero dizer, não tudo. Só a parte que seu gangster favorito (eca) havia arrumado um "emprego" na escola, e aquilo ainda não me descia, tinha algo nisso.

- Almoçei, tomei um banho, demorado e depois liguei para ela.

- Nem sabe. - Falei assim ela disse " Oi, vadia."

- Não sei mesmo.

- Fala direito ou fica sem saber...

- Fico sem saber.

- Ok, era sobre aquele tal de... como é mesmo? Tony Não pera... Tommy... Tom Riddle

- O QUE ACONTECEU? ME CONTA AGORA, VADIA. - Ela gritou e eu não pude deixar de cair na gargalhada.

- Você não quer saber, deixa.

- DRACO MALFOY, ME CONTA A-G-O-R-A

- Ele está trabalhando na escola. - Disse indiferente.

- O QUE? - Contei tudo sobre o suposto emprego de Tom na escola, ela quase caiu dura e depois logo mudamos de assunto, ela disse que no dia seguinte iria a escola e não me deixaria sozinho e blá bla bla. Desliguei o telefone e fui comer novamente.

Meu pai ligou-me dizendo que iria voltar mais tarde aquela noite, como sempre, e Sarah estava viajando, estava na casa de uns supostos parentes dela, mas para mim ela estava pulando a cerca espero que um dia meu pai acorde e veja que ela não é o tipo de mulher para ele.

Fiquei pensando em todos os acontecimentos que haviam acontecido hoje. Lembrei-me de mim caindo das escadas e comecei a rir do meu próprio desastre, até eu pensar em Tom e meu sorriso cessar.

- Draco... - Ouvi alguém chamar meu nome no portão, eu estava de frente para ele, mas com a cabeça baixa.

- Ah... Você... - Falei levantando minha cabeça e ficando descontente ao ver que não era algum artista famoso e gostosão.

- Posso falar com você?

- Se o portão estiver aberto sim. - E para o meu azar, ele estava, eu havia esquecido de fechar...

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora