27-Ok, Let's go

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Já era noite e eu apenas ficava observando os garotos para lá e pra cá se arrumando para ir a tal boate. Eu já estava ficando com raiva novamente porque Tom me deixaria e mais raiva ainda porque ele transaria com outros.

Fui até o seu quarto batendo perna e abri a porta, Tom estava apenas de cueca.

- Eu quero ir. - Falei.

- Mas que porra, Draco. De novo? Já disse que não.

- Eu não quero ficar sozinho. - Disse cruzando os braços.

- Deus está entre nós. - Ele disse vestindo as calças.

- Por favor. - Disse chegando mais perto e dando dando leves beijos em seu peitoral nu, logo fui para os seus lábios. - Se você quiser eu finjo que nem te conheço.

- Ah, claro. Você vai chegar comigo, mas nem me conhece. Boa hein, Draco. - Ele debochou.

- Eu não quero que você fique com outros. - Abri o jogo, ele me olhou e riu.

- Mas eu vou. - Ele disse implicante. - Você já me teve demais.

- Ok, Riddle. Mas você que sabe... Ou deixa eu ir, ou esquece isso. - Falei o prensando em mim violentamente, mordendo seus lábios e pondo suas mãos em minha bunda, vi seus olhos se perderem, ele avançou a fim de prolongar aquilo, mas eu não deixei. Saí do quarto, óbvio que Tom não se comoveria, ele tinha a pessoa que queria e eu era apenas mais um brinquedinho. Voltei para a sala e liguei a televisão colocando em um programa qualquer.

Meu celular tocou novamente, era meu pai, eu ainda estava com muita raiva. Porém, preferi atender, pois lembrei-me do que Tom havia dito sobre ele colocar a polícia atrás de mim.

- Alô. - Disse indiferente.

- Draco, pelo o amor de Deus, diz onde você está. Volta para a casa, por favor.

- Para que? Para você me mandar pra Alemanha? Não. Eu estou muito bem.

- Dray... - Desliguei em sua cara e respirei fundo, foi doloroso.

Tinha uma chamada de Pansy, talvez ela já estivesse a par de toda a situação, mas não liguei de volta, em breve marcaria um encontro com ela e lhe contaria tudo, eu precisava dela e sei que nessa situação ela me apoiaria.

- E aí, como eu estou? - Blaise disse aparecendo na sala e dando um giro, mostrando sua roupa, ele estava realmente um gato.

- Tá legal. - Eu disse fazendo pouco caso.

- Só legal? - Ele perguntou com descontentamento.

- Ok, você está super gostoso.

- Ah papai, agora eu gostei. - Ele disse risonho.

- Que putaria é essa aqui? - Tom surgiu do nada, parecia estar com ciúmes do elogio que eu fiz a Blaise.

- Que putaria? - Perguntei.

- "Você está super gostoso." - Ele disse me imitando.

- Mas Blaise está uma delícia mesmo, agora você... Hm... Deixe-me ver... Mesma coisa de sempre. - Amava irritar Tom, Blaise deu dois tapinhas nas costas de Tom e saiu rindo.

- Ah é? - Tom disse. - Eu ia deixar você ir, mas você não quer sair com alguém que está a mesma coisa de sempre. - Dei um pulo do sofá ao ouvir aquilo.

- O que? Quem disse isso? - Me fiz de bobo. - Você está lindo, gostoso, maravilhoso, Blaise não é nada perto de você.

- Eu ouvi isso, hein. - Blaise gritou e eu levei as mãos a boca. Tom riu.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora