- Ganguezinha de merda? - Tom se afastou de mim e o vi ficar irritado. - Você está ciente do que está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garoto, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar num criação minha, The Slytherin passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são os membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA, TU ME RESPONDE. - Tom se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente irritado.
- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.
- Você é um caso raro. Em vez de querer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.
- Eu nunca ia querer estar na sua cama Riddle, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Tom, mas ele puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.
- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostoso. - Ele sussurrou no meu ouvido. - Podia ser mais uma das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda a coragem e força do mundo, lhe dei um tapa no rosto.
- SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você está mesmo brincando com sua vida não é? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.
- Você não sabe o quanto eu fico feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu sairia dali.
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Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até em denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigado a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo claro, meu pai me deu um discurso dizendo que o fato de que eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.
Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graças que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.
- E aí putinha , já está na esquina ? - Era Pansy minha melhor amiga.
- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residencial...
- Vai te fuder, Draco. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residencial ué.
- Ok, fala...
- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Pansy fez drama.
- Garanto que você não quer uma puta na sua casa. - Falei e Pansy riu.
- Puta? Quem é puta? Eu falei algo? Devo ter confundido a palavra, você é uma princesa, mas nem tanto... - Ela me amava.
- Você tem sorte que eu gosto de princesas, se não você estava ferrada Parkinson. - Ele odiava que eu o chamasse pelo seu sobrenome. - Vou tomar um banho e daqui a pouco vou aí.
A casa da Pansy ficava a algumas quadras depois da minha, ainda não havia falado a ele o acontecido de três dias atrás. E nem sabia se iria falar, talvez fosse melhor eu guardar um pouco mais para mim.
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Possesive - Dratom
FanfictionVocê é meu, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Tom Riddle E se Draco fosse dele? Somente dele. Mas Tom, ele não fosse dele? E se Draco tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estivess...