10-Bitch

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- Seus filhos da puta, PAREM. - Gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente a minha casa, se meu pai estivesse presente eu estaria totalmente ferrado.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda,

- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente, enquanto Tom e Harry quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.

- Esse veadinho que começou, eu estava de boa aqui na minha... - Tom disse como uma criança, mas sempre com seu típico sorriso debochado.

- Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso pra você Draco. Vai saber o que ele queria... - Harry falou ofegante e eu quase que eu disse "continuem ai brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não, ao invés disso, apenas disse.

- Está tudo bem, Harry, Para mim Tom não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

- Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. - Tom disse como se estivesse ameaçando Harry, e ele estava.

- Tem certeza, flor? - Harry debochou. - Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.

- Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha. - Tom disse. - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. - Tom disse e partiu para cima de Harry, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

- Eu vou falar só mais uma vez... - Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. - PAREM. - Gritei novamente. - Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... Com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. - Tom e Harry olharam rapidamente.

- Você me assusta, Draco... E olha que ninguém me assusta. - Harry disse.

- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. - Tom implicou. - Mas enfim... Para que cortar, gato? Se você pode fazer outras coisas... - Tom disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que Harry tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi

- Ok, gente... acabou o show. - Me dirigi aos vizinhos. - Podem voltar para suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Vera, vai lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes.... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. - Sr. Willian, vá lá continuar o que o senhor estava fazendo...

- Mas eu não estava fazendo nada. - O homem retrucou.

- Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigado. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, obrigado por comparecerem. - Os vizinhos estavam dando meio volta e voltando para suas casas, enquanto Tom e Harry discutiam. Me virei para os dois.

- Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei

- Mas eu quero falar com você. - Tom insistiu sério. Nunca abrindo mão de seu jeito bad boy.

- Mas ele não quer falar com você. - Harry decidiu por mim.

- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas minas. - Nossa, olha quem fala, Tom Riddle, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.

- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Tom mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Tom.

- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Tom disse.

- Comi sua mãe. - Harry repetiu, e então, Tom partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três brigando.

Havia uma mensagem do meu pai dizendo que ele "dormiria no escritório"... Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em qualquer canto do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Sarah entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver ser órgãos, uma blusa vermelha justa e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

- Oi pirralho, a janta já está pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA MÃE.

- Que Deus a tenha. - Ela debochou. - Mas agora... Eu mando aqui.

- Não sonha, Sarah... Um dia sua máscara cai. - Falei.

- Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheia de rugas. Não consigo nem pensar. - "Oi, burrice" pensei comigo. - Então pirralho... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou para a casa de minha querida avó. - Mentira. - Só volto amanhã.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei. - Impliquei.

- Olha o respeito, pirralho. - Ela disse.

- Desculpa é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. - Falei enquanto pegava uma maçã e a mordia. Sarah ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava de noite. E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito pela cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Tom nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Tom viviamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir músicas não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustado. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau, avistei algo, algo nojento... Eca...

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora