57-We are together

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Continuei sentado no sofá e percebi que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo.

- Tudo bem? - Perguntei.

- Tudo ótimo. - Ele disse e eu o segui. - Tirando o fato de que você estava falando com ele. - Meu pai me olhou friamente e eu estremeci.

- Ele quem? - Tentei me fazer de bobo.

- Você sabe, Draco. Não se faça, não minta. - Sua voz era firme. - Sabe, você disse que tinha medo que eu restringisse sua liberdade e eu estou prestes a fazer isso, estou vendo que não posso confiar em você. - Ele bateu a porta da geladeira com força.

- Você é exagerado demais. - Abri o jogo. - Tom não vai me fazer nenhum mal.

- Você que acha, não quero que meu filho acabe sofrendo por causa de um gangster de meia-tigela.

- Não fala assim dele. - Quase gritei. - Você acha que foi quem que pagou aquela droga de hospital? Porque do seu bolso não saiu nada e o senhor ficou bem quietinho. - Falei bravo e meu pai ficou pensativo.

- Não me diga que...

- Sim, eu te digo, pai. Tom pagou tudo, ele se preocupou comigo.

- É só uma maneira de te comprar meu filho. - Não acredito que eu ouvi aquilo. - Vou devolver todo o dinheiro para ele, vou mandar Mérope perguntar quanto que foi o custo. - Ele disse. - Mas quanto a vocês dois, mantenham distância um do outro, ou você sabe, eu te mando para Alemanha.

- Você fala isso numa naturalidade, como se eu fosse algo sem importância, o qual você pode embrulhar e mandar para outro lugar. Não caia no meu conceito, pai. Só isso que eu te peço. - Sai dali apoiando meu corpo nas muletas, demorei para chegar em meu quarto, mas o importante foi que eu consegui.

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- Olaaaa amigo lindo. - Pansy praticamente gritou. - Como você está com a patinha quebrada e não pode dirigir e também ficou sem carro, mas não quero ficar pisando nos seus sentimentos, eu vim te buscar. - Ela abriu os braços super feliz e o nervosismo me percorreu.

- Pansy, amiga. - Sorri para ela. - não quero sofrer outro acidente de carro.

- Aff, você colocou na cabeça que eu não dirijo bem.

- Ok, vamos Pans. - Falei saindo de casa e fechando a porta.

- Coloque suas muletas aqui. - Ela disse pedindo para que eu as colocasse no banco de trás. - Prontinho. - Entrei no carro com uma dificuldade mínima.

Resolvi contar tudo para Pansy, ela pensava em tudo como se calculasse cada coisa que iria me falar.

- Namore escondido. - Sim, ela me deu esse conselho inteligentíssimo.

- Eu já pensei nisso, isso não é o problema, eu tenho medo que meu pai descubra e me afaste de Tom.

- Nunca vi um namoro com tantos obstáculos, puta que pariu. - Pansy revirou os olhos. - Mas você sabe, não tem outro conselho bom, à não ser...

- Não vou me separar dele, eu o amo pra caralho. Vou voltar para ele hoje mesmo. - Falei decidido. - Só vou pedir para que tenhamos cuidado. Meu pai soube que Tom trabalhava na escola, mas ele soube também que ele havia saído, acho que ele não faz ideia que Tom voltou, porque se fizesse, era capaz de me tirar da escola e sim, logo agora que estamos perto da formatura... Sem contar que ele...

- Quer te mandar para Alemanha? - Assenti triste.

Entramos na escola e eu olhava para todos os lados como se estivesse procurando algo, mas na verdade eu estava procurando alguém. Eu andava por aqueles corredores nervosamente com Pansy ao meu lado, eu precisava ir até meu armário para pegar dois livros, um de história e outro de biologia. Avistamos Jason que vinha até nós todo sorridente, nos cumprimentou e logo seguimos juntos.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora