Possesive - Dratom

45-Oh my gosh

- Entre, Draco. Está parado na porta, por qué? - Meu pai falou me empurrando de leve.

- Oi, você chegaram? Eu estava no banho. - Mérope nos cumprimentou e sorriu. - Lucius, esse é Tom, meu filho. - Logo Mérope se ligou que não havia me apresentado a Tom, para não levantar suspeitas, mas eu fiz um sinal dizendo que estava tudo bem.

- E ai. - Meu pai disse e os dois cumprimentaram-se com as mãos. - Você é o famoso Tom. - Eu tinha todos os motivos do mundo para querer ir embora dali. - E essa deve ser a pequena Sunny. - Ele disse abaixando-se até ela e fazendo algumas brincadeiras. Já eu, fui até Sunny e a peguei no colo ligeiramente, eu senti saudades daquela pequena.

- Oi, linda. - Falei e ela começou a dizer umas coisas esquisitas. - Cara, eu babo em você. - Falei e Mérope riu, Tom nem se movia, continuava naquele sofá sem expressão alguma, eu podia ver alguns efeitos das drogas nele, suas olheiras eram profundas. Meu coração doeu.

Brinquei mais um pouco com Sunny e a coloquei no chão, porém ela queria continuar em meu colo, então a peguei novamente.

- Draco, você pode vir aqui me ajudar rapidinho? Não sei que sapato colocar... - Mérope disse, mas vi que era um pretexto para ela falar comigo, a segui por aquele enorme corredor e fomos parar em seu enorme quarto. - Espero que não tenha nenhum problema...

- Tom? Não claro que não, é passado. - Tentei dar meu melhor sorriso.

- Ah, que ótimo. - Ela sorriu. - Vou colocar esses chinelos mesmo, estou nem aí. - Ela disse.

- Chinelos são maravilhosos. - Falei e nós rimos, logo voltando para a sala de jantar.

Sentei-me no outro sofá que havia ali, garanto que se eu sentasse ao lado de Tom ele explodiria.

- Mérope, eu tenho um presente para você... - Meu pai disse. - Pena que eu deixei dentro do meu carro. Droga. Vou ter que ir lá pegar. Vamos juntos? - Meu pai sugeriu e ela assentiu meio tensa por ter que deixar eu ali com Tom, mas eu sorri a tranquilizando e logo os dois saíram.

Tom parecia estar em outro mundo ali sentado naquele sofá, ele não estava nem ligando para a minha presença, ele não tinha expressão alguma e aquilo já estava me assustando. Sunny estava sentada no chão brincando com alguns brinquedinhos seus de borracha que faziam um barulho estranho.

- Tom... - Minha voz saiu quase um sopro, ele virou-se para mim lentamente, quase um robô. - Por que você faz isso consigo mesmo? - Me referi às drogas. Ele não respondeu, permaneceu quieto, Levantei-me. - Hein, Riddle. Me diz. Por que você faz isso consigo mesmo? - Dessa vez eu quase gritei. - Olha o seu estado, você acha que ninguém percebeu?

- Eu não estou afim de ouvir sermões.. Ele disse agressivamente. - Cala a porra da boca.

- Não, Tom. Olha para você. - Falei me avançando em sua direção e o levantando daquele sofá. - Você está horrível. - Horrível ele não estava, para mim continuava lindo. - Olha essas olheiras, você está pálido... Magro. Que porra. - Falei quase chorando ao vê-lo nesse estado. - Para com isso, por favor. Eu imploro.

- Não finja que você se importa. - Ele riu debochado.

- Eu não estou fingindo, você sabe muito bem disso. - Falei.

- Foda-se, Draco. Eu não preciso de você tentando me ajudar.

- Mas eu quero ajudar você, seu filho da puta. - Eu... Te amo. - O puxei para mim, o abraçando fortemente, pensei que ele iria me empurrar, mas ele foi capaz de corresponder o abraço, ele me apertava tão forte, fazendo eu me sentir tão seguro, lágrimas começaram a escorrer, só não sabia se era de felicidade ou tristeza.