68-Hey! daddy!

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- Tom está te chamando lá em cima. - Blaise disse simples enquanto eu estava atirado naquela sofá quase me afogando em lágrimas com um filme que eu estava assistindo, revirei os olhos por ser tirado desse momento e levantei-me indo em direção as escadas, no momento seguinte, eu estava entrando no quarto, vi Tom fazendo algum tipo de mala. Franzi a testa estranhando a situação.

- Vai me deixar, é? - Ironizei.

- Ideia tentadora. - Ele disse. - Mas não, quero te avisar que tenho que fazer uma viagem de emergência para Londres, tenho uma reunião amanhã cedo com a gangue. - Ele disse simples.

- Beleza, eu vou junto. - Falei decidido e indo procurar uma bolsa qualquer para eu colocar minhas roupas.

- Ah não vai, não. - Ele disse autoritário. - Não quero você nos meus negócios.

- Estou pouco me fodendo para seus negócios. - Falei simples enquanto pegava algumas poucas roupas.

- Não... - Ele pensou por um tempo. - Você não vai fazer isso.

- Isso o que? - Me fiz de bobo,

- Se encontrar com o seu pai. - Ele disse e era exatamente isso que eu queria fazer.

- Sim, eu vou, ele é meu pai, apesar de ter sido um desgraçado ele não mereceu que eu o deixasse assim. - Parei de mexer em minhas roupas olhei para ele. - Tom... Você tem noção do que eu fiz? Eu o deixei

- E vem me dizer depois de dois anos que está arrependido?

- Eu não disse que estou arrependido, só disse que eu tenho que ver meu pai. - Falei no mesmo tom autoritário que ele. - Eu estava pensando, ele só queria me proteger, eu sei que ele foi longe demais, mas... eu sempre tive do bom e do melhor, ele nunca deixou me faltar nada, eu tenho que prestar atenção nessas coisas também.

- Você não vai, Draco. - Ele disse chegando mais perto e segurando meu braço com força, eu revirei os olhos. - E se ele me tirar novamente de você? E se ele chamar a polícia e resolver me ferrar? Você não pode foder com tudo.

- Não foi você quem disse que os tiras não eram problema?

- É, Draco. Mas acontece que o negócio está muito maior agora, os riscos aumentaram pra caralho, você sabe disso. Um simples suborno não vai mais parar eles se eles descobrirem todos os podres. - Confesso que fiquei receoso. - Me ouça, a gravidade das coisas aumentaram, muito. - Ele disse aquilo e eu me assustei.

- Você pode pensar em mim pelo menos um pouco? É meu pai...

- Não seja tolo, Draco. Eu estou sempre pensando em você, nesses últimos anos, eu apenas coloquei você e Sunny como prioridade em minha vida, então não fale merda.

- Eu sei, Tom. Mas você não pode me impedir de que eu veja meu pai. É simples, eu minto que você saiu dessa droga de vida e beleza, ele não vai fazer nada. - Fechei a bolsa e ele respirou fundo.

- Tudo bem. - Ele se rendeu. - Mas eu vou com você nessa visita. - Ele disse decidido, não era uma boa ideia, mas era o único jeito.

- Os garotos não vão? - Perguntei.

- Não. - Ele disse simples. - Vou responder por eles.

- Então vou deixar Sunny com Blaise. - Falei.

- Com minha mãe é melhor, bem melhor. - Ele disse e no mesmo instante eu liguei para Mérope, ela havia se mudado para Nova York fazia uns seis meses, pensei que ela ficaria na pequena cidade de onde eles vieram, mas ela disse que não suportaria ficar longe de nós.- Me dá aqui, que eu falo. - Tom pegou o telefone da minha mão. - E ai, coroa. - Ele disse quando ela atendeu. - É o seguinte: Eu e Draco estamos indo para Londres resolver uns negócios, sua netinha linda, chorona e chata ficará com você, firmeza? - Mérope disse algo que eu não fazia a mínima do que era, pois o celular não estava no viva-voz, apenas continuei arrumando minhas coisas, que logo já estavam prontas. - Então tá, te amo, tchau. - Ele desligou. - Ela te mandou um beijo. - Tom disse e eu sorri.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora