5-I'm not a virgin anymore

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- Veneno. Mas só se você beber primeiro. - Falei e Tom deu uma risada debochada.

- Pode ter certeza que se alguém tiver que morrer aqui... não vai ser eu. - Ele disse, enchendo um copo com vodka pura.

- Vai direto ao assunto, Riddle. O que você quer? - Perguntei impaciente, Tom estava numa calmaria sem fim, o que me deixava mais nervoso e irritado ainda. Mas óbvio, ele fazia tudo aquilo de propósito.

- Calma, antes eu quero que você beba algo. - Ele disse servindo outro copo de vodka e me entregando.

- Eu não bebo. - Falei. - Não foi dessa vez, Riddle.

- Então você acha que eu queria te embebedar? - Ele riu pelo nariz e deu um gole em sua bebida. - Para fazer algo com você? - Ele riu mais uma vez. - Você sabe que eu não preciso disso. - Levantei-me do sofá impaciente.

- Apenas seja direto. - Tirei o copo da sua mão e coloquei em cima mesa.

- Quem você acha que é para fazer isso? Te liga garoto. Não tem medo da morte não? - Ele disse irritado.

- Pare de enrolar. - Mandei.

- Tá nervosinho? - Ele disse chegando mais perto.

- Não precisa dessa proximidade toda. - Falei me sentindo meio desconfortável, mas foi em inútil, parecia que eu estava falando "hey Tom, me puxe para mais perto." Pois foi isso que ele fez, logo pude sentir seu hálito quente, aquilo me entorpeceu por alguns segundos, mas eu recuperei os sentindo o empurrando.

- Não... você me pediu para eu vir aqui para isso... - Falei depois de me afastar. Ele não podia estar pensando "naquilo" não podia, droga.

- Para isso o que? - Ele se faz de desentendido, sorrindo maliciosamente e me olhando com aqueles olhos... aqueles olhos hipnotizantes e extremamente desconcertantes, se ele não fosse tão perfeito fisicamente as coisas seriam bem mais fáceis para mim. Mas não interessa, ele é um idiota "se baseia nisso Draco, ele é um cafajeste" pensei comigo. Eu não podia ficar quente desse jeito, não por causa dele. Quanto mais eu tentava me afastar, mais ele se aproximava, estava ficando difícil, muito difícil. Eu precisava urgentemente que um muro de concreto aparecesse entre nós.

- O que aconteceu, gatinho? Qual seu medo? - Ele sussurrou em meu ouvido com aquela sua voz rouca e em seguida deu uma mordida de leve em meu lóbulo. Porra, por que ele faz isso? - Eu não vou te fazer mal nenhum ou vou? - Ele continuava sussurrando, agora passando a língua levemente no meu pescoço. Estava cada vez mais difícil resistir, ele sabia como fazer as coisas, ele sabia como entorpecer alguém, ele sabia como jogar. - Fica calminho. - Ele disse indo à caminho dos meus lábios. Aquilo estava ficando extremamente excitante, eu tentava o afastar com o pouco de consciência que ainda me restava, mas estava sendo osso.

- Tom... - Minha voz falhou. Droga. - P-para.

- E não estou sentindo firmeza em sua voz - Ele implicou.

- O que você quer, Tom? O que você quer droga? - Consegui firmar minha voz, meu tom saiu um pouco alto.

- O que eu quero? - Ele disse arqueando as sobrancelhas. - Não está bem claro?

- Não. - Menti, com esperanças de que não fosse o que eu estava pensando.

- Ok, é simples, bem simples... você minha, esta noite. - Estremeci, droga, eu não queria isso (ou queria?) não com ele, Tom Riddle, o cara é um cafajeste ultra sedutor claro, mas eu não podia me deixar levar. Eu não sou do tipo que sonha com um príncipe encantado, mas não queria perder minha virgindade com um babaca. Sim, eu era virgem.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora