14-He is a Jerk

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Fiquei deitado em minha cama rindo igual um idiota, não me arrependia nem um pouco de ter feito aquilo, Rebeka também não pensaria duas vezes antes de foder com a minha vida.

Ouvia a briga descontrolada de meu pai e Sarah pelo fato de ela ter mentido para ele, esperava que agora ele abrisse os olhos, mas estava longe disso acontecer, era só ela inventar uma desculpinha que logo ele perdoava. Lembrei-me que tinha que deixar o celular de meu pai no mesmo lugar que peguei, levantei da cama e desci até a sala.

- Você disse que cuidaria dele, Sarah. - Podia ouvir meu pai dizer enquanto eles discutiam na cozinha. Deixei o celular em cima da mesinha.

- Mas meu amor, minha mãe estava doente, lembra? Eu tinha que cuidar dela. - Ok, eu também mentia, mas Sarah ganhava de mim. Revirei os olhos, cansada de problemas e voltei para o meu lindo quarto, meu lugar abençoado.

Tomei um banho hiper-mega demorado, se a água do mundo acabasse a culpa poderia até ser minha, mas eu precisava relaxar, eu me sentia totalmente tenso. Saí do banho e coloquei meu pijama favorito, ele era um shorts curto simples e confortável e uma blusinha confortável que mostrava um pouco a minha barriga. Eu havia perdido totalmente o sono, então resolvi estudar, óbvio que eu não conseguia prestar a atenção na matéria, mas o que vale é a intenção.

Meu pai bateu na porta.

- Entra. - Falei e assim ele fez.

- Tudo bem? Acordei e você não estava em casa. - Ele disse.

- Fui dar uma caminhada. - Disse simples.

- Ok, mas na próxima vez avisa.

- Não queria te acordar. - Dei de ombros, em momento algum tirei os olhos de meu. caderno.

- Você deve ter ouvido a discussão... - Ele disse.

- Sim, eu ouvi... - Falei.

- Mas agora está tudo bem, ela vai te pedir desculpas, Sarah não pôde ficar com você porque...

- A mãe dela estava doente... - Completei. - Aham, claro que sim.

- E aí ela mentiu para eu não ficar preocupado. Foi só um mal entendido.

- Ok, pai. - Ele nunca ia abrir os olhos mesmo. Concluí.

- Vou deixar você estudar, mas não fique até muito tarde se não amanhã você vai estar cansado para a escola. - Ele disse e me deu um beijo. - Boa noite, te amo. - Me mantive quieto. Ele saiu.

1:30 am. Meu olhos ainda estavam fixos em meu caderno, mas minha mente voava longe, até que ouvi o barulho de alguém batendo em minha janela. Me assustei. Fui até ela devagar, já sabendo quem poderia ser, abri a cortina e Tom estava lá, em minha sacada pedindo para eu abrir. Fiz uma cara horrível de descontentamento, mas abri.

- Ligou para o pai dela, Draco?! que feio. - Contive um riso enquanto ele entrava. - Se ela descobrir que foi você, bom... - Nossa, muito medo da Rebeka

- Não sei do que você está falando... - Me fiz de bobo e sentei em minha cama.

- Não sabe? - Ele me olhou de cima a baixo e mordeu os lábios. - Tem certeza? Ou acha que eu sou idiota?

- Quer que eu te responda mesmo?

- Esse seu ciúmes pode acabar matando você. - Ele disse.

- Ciúmes? - Eu ri. - De você? Se liga.

- Quem mais poderia ter falado para o pai dela ? A propósito, o coroa mandou dois homens enormes entrarem na casa, não pude nem me satisfazer... - Tom se fez de abalado. - Rebeka está muito ferrada, eles me viram lá. Eu e ela no ato. Bom, você sabe, eu sempre saio intacto, o único problema foi que eu tive que sair nu. - Fui obrigado a rir. - Mas enquanto aos homens... Bom, você sabe, eu sou um Slytherin.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora