54-Son of a bitch

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- SOCORRO. - Gritei ao acordar em um lugar totalmente escuro. - ME TIREM DAQUI, SOCORRO. - Fiquei sentado no lugar macio em que antes eu estava deitado. - ME AJUDEM, EU NÃO QUERO FICAR AQUI, SOCORR.,

- O que aconteceu, Draco? - Vi alguém entrar pela porta e levei às mãos ao rosto por causa da claridade que quase me cegou. - Calma, eu estou aqui. - Percebi que era Tom e uma sensação de alivio me percorreu, ele ligou a luz e pude perceber que eu estava em seu quarto.

- Porra, Tom. - Reclamei levando as mãos ao peito. - Por que você deixou tudo escuro? - Tom sentou-se ao meu lado e me envolveu.

- Só fui levar o médico até a porta. - Ele disse e eu estranhei

- Médico?

- Sim, você ficou um bom tempo desmaiado, Pansy achou melhor chamar um médico. - Ele me deu um selinho. - Porra, Draco. Nunca mais faz isso comigo, nunca mais vou deixar você sair de casa sozinho. - Até então, eu não lembrava direito o que havia acontecido, mas logo minha memória começou a clarear e velo em minha cabeça a imagem de três homens atirados no chão mortos, no caso, Harry, Ron e Renan. Eu ainda me sentia completamente assustado. Me agarrei fortemente em Tom e cai em lágrimas. - Caralho, Draco. Não chora, eu não sei lidar com essas coisas. - Ele disse de uma maneira grosseiramente fofa, fui obrigado a dar um sorriso. - Mas eu sei o que fazer. - Ele disse e grudou seus lábios nos meus, me dando um leve beijo lento que teve o dom de me deixar melhor. Sequei as lágrimas e sorri para ele.

- Você disse sobre Pansy... Ela... Ela está aí? - Perguntei.

- Infelizme...

- DRAY? - Pansy entrou no quarto gritando.- AMIGO, VOCÊ ESTÁ BEM? AI MEU DEUS. - Ela praticamente se atirou em cima de mim, vi Tom fazer uma cara nada agradável. - Quando Theodore  me contou do sequestro eu não sabia o que fazer e ai... - Pansy caiu em um choro intenso.

- Calma, eu estou bem. - Lhe dei um abraço.

- É, eu salvei ele. - Tom se pronunciou.

- Era o mínimo que você poderia ter feito, seu cabeça de gema. - Ela o xingou.

-Ah é? E se eu não fosse o salvar, você iria?

- Eu iria, porque ele é meu melhor amigo.

- Para inicio de conversa, você nem acharia o local onde ele estava, porque você é burra.

- Burra? Olha o respeito comigo. - Os dois entraram em uma discussão sem fim e eu fui até o banheiro ver como estava meu estado, eu não estava com a roupa de antes, agora eu vestia meu pijama favorito. E meu rosto tinha alguns curativos.

- Quem mudou a minha roupa? - Sai do banheiro e perguntei, os dois pararam de discutir e puseram sua atenção em mim.

- Eu. - Tom disse. - Ou você acha que eu iria te deixar com a camiseta daquele mané? - ele disse. - Aliás, eu quero saber tudo o que aconteceu lá, Draco. - Estremeci e logo aquelas cenas horríveis vieram em minha cabeça, comecei a passar mal, meu estômago embrulhou.

- Não quero falar sobre isso, Tom. Não são boas memórias,

- Draco, se eu pudesse, eu matava Harry novamente, porque eu acho que ainda não foi o suficiente para tudo o que ele te fez. - Ele chegou mais perto e começou a passar suavemente seus dedos pelas marcas que tinham em meus braços, em seguida levou sua mão até meu rosto e começou a acariciá-lo, tomei coragem e olhei nos olhos de Tom, eles estavam marejados.

- Eu vou matar esse filho da puta de novo, ele merece morrer mais umas mil vezes. - Ouvi a voz de Pansy, ela estava furiosa.

- THEODORE. - Tom gritou e logo aquele capeta apareceu.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora