41-Drunk

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Eu e meu pai atravessamos a rua conversando sobre coisas alheias, até a porta da casa dos novos vizinhos.

- Seja educado. - Meu pai disse como se eu tivesse três anos de idade e deu três toques na porta grande branca que logo se abriu, mostrando uma mulher linda, tinha os cabelos escuros longos e um sorriso maravilhoso, vi meu pai ficar hipnotizado por alguns minutos.

- Oi. - Falei para a mulher, tirando meu pai do transe.

- Ah oi. - Meu pai sacudiu a cabeça se livrando de seus pensamentos. - Moramos aqui na frente, descobrimos que teríamos vizinhos novos e viemos dar as boas vindas. - Meu pai disse sorridente.

- Bom, no caso, vizinha, pois sou só eu. - A linda mulher disse e riu.

- Está certo, está certo. - Meu pai riu. - Esse é meu filho Draco. - Dei meu melhor sorriso.

- Nossa, que menino lindo. - Ela disse sorridente. - Você deve ser um pai muito cuidadoso.

- Bom, eu tento. - Ele disse. - Quase que eu ia me esquecendo, sou Lucius Malfoy. - Ele se apresentou e eu via a troca de olhares entre os dois, estava até sentindo-me avulso ali.

- Lucius Malfoy? das empresas Malfoy? - Ela perguntou.

- Sim. - Ele assentiu.

- Ouço muito falar. - Ela riu. - Sou Mérope  ... Mérope Gaunt. Querem entrar?

- Não queremos incomodar. - Meu pai foi educado.

- Sim, adoraríamos. - Falei pois senti o clima que havia fluído entre os dois.

Entramos e Mérope pediu para que nos sentássemos em um dos únicos móveis que havia naquela enorme sala, um sofá grande.

- Bom, como podem ver, eu ainda tenho que arrumar toda essa bagunça. - Ela riu sem jeito e sentou-se em uma cadeira que havia por ali.
- E então, Mérope... Você veio de onde? - Meu pai perguntou todo sorridente.

- Estados Unidos. - Ela respondeu e eu lembrei-me de Tom.

- Ah, Estados Unidos? Legal... Eu estive lá há algum tempinho atrás a trabalho. - Meu pai comentou. - E você mudou-se por que? - Meu pai estava sendo curioso demais.

- Queria ficar perto do amor da minha vida. - Ela disse rindo e meu pai ficou com uma expressão meio descontente.

- Você namora? - Ele perguntou Incrédulo.

- Não, não. - Mérope deu uma gargalhada. - Estou falando de meu filho, quero fazer uma surpresa para ele e então me mudei, ele mora aqui por perto.
- Ah, mãe solteira?

-Sim... E sua esposa?

-Ah, eu sou viúvo. - Meu pai disse. - Ela faleceu quando Draco tinha apenas dez anos.

- Sinto muito.

- Não precisa sentir. - Meu pai deu um sorriso de leve.

- E você, Draco... - Mérope pôs sua atenção em mim. - É um garoto bonito... Tem namorada ou namorada? - Ela perguntou, mas meu pai se meteu quando eu fui responder.

- Por enquanto não, já disse que só
quando ele se formar... - O olhei e fiz uma cara esquisita.

- Você nunca falou isso. - Falei.

- Acabei de falar. - Ele deu de ombros. - Você já arruma muito problema, imagina se começar a namorar...

- Pai, na frente da moça não, por favor. - O repreendi e dei um sorriso à ela que nos olhava.

- Droga, não tenho nada para oferecer. - Mérope disse. - Ah, espera... Acho que eu tenho uma aguinha. - Eu ri. - Aceitam?

- Claro, adoro água. - Falei.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora