61-Papa...

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- Ah Tom, eu sei que você quer. - Eu estava prestes a entrar na sala onde Tom estava, mas parei ao ver que ele estava acompanhado. - O que você acha de eu dar uma passada no seu apartamento hoje? - Espiei pela porta semi aberta e vi Rebeka se jogando para Tom, me segurei para não entrar e acabar com a vida dela.

- Vou estar ocupado. - Tom tentou se desfazer Rebeka.

- Ah, Tom. Eu sei que você não resiste.

- Só tem uma pessoa a qual eu não estou conseguindo resistir ultimamente. - Tom disse e eu sorri. - E não é você, pira... gatinha. - Sim, ele ia chamá-la de piranha.

- Posso saber quem é essa pessoa?

- E desde quanto te devo satisfações da minha vida? - Vi irritabilidade em Tom.

- É Draco, não é? - Porra, meu coração disparou, ela não deveria saber que estávamos tendo algo sério. - Eu sei que vocês já se pegaram, mas eu... eu nunca imaginei que você e aquele idiota pudessem ter algo sério? O que ele tem que eu não tenho? Sou muito mais eu. - Rebeka se aproximou de Tom e ele a empurrou.

- Larga de banda, garota. Não estou interessado. - Tom piscou para ela. - E não, não é Draco. - ele mentiu. - Desencana. - Tom começou a vir em direção a porta, o que me fez perceber que eu estava espiando, então fui rápido e por impulso entrei na sala do lado, o que não foi uma boa ideia, pois havia alguns alunos que estavam tendo aula de reforço.

- O-oi - Sorri. Todos me encaravam. - Desculpa, sala errada. - Dei uma risadinha sem graça e sai.

Sai da tal sala e Tom estava prestes a descer as escadas, mas Rebeka continuava no seu pé implorando para que ele a comesse, assim que os dois me viram, pararam e o clima ficou meio tenso.

- Tem aula neste corredor. - Falei indiferente. - Acho que vocês não gostariam que descobrissem essa putaria.

- Ajuda para descer as escadas? - Tom perguntou estendendo sua mão. Rebeka  olhou furiosa.

- Eu não me importaria. - Sorri para ele.

[...]

- Trouxe para você. - Pansy me entregou um copo grande com Coca-Cola assim que nos encontramos, Tom já havia seguido outro rumo. Contei para ela sobre Rebeka e disse que não importaria de quebrar o braço daquela vadia novamente. Tomei aquela Coca-Cola enquanto nos sentávamos em um canto qualquer do enorme ginásio vazio.

"Onde você está?"

- Recebi uma mensagem de Tom, a qual eu respondi imediatamente, em questão de minutos ele já estava entrando no ginásio e... Roubando minha Coca-Cola. Revirei os olhos, aquela merda não podia me ver com algo.

- Eu peguei isso para o meu amigo e não para o namorado idiota dele. - Pansy o xingou e eu tive vontade de abraçá-la.

- Tudo o que é meu é dele e tudo o que é dele é meu. - Tom disse.

- Sério mesmo? E a chave da sua Ferrari? Onde está? - Falei.

- Ok, quase tudo. - Tom se corrigiu.

- Não acredito que um dia eu consegui babar nessa coisa, agora esse idiota me causa ânsia de vômito. - Pansy fez como se fosse vomitar.

- Até que nós temos uma semelhança em relação a isso, a única diferença é que eu nunca babei em você. - Tom disse a Pansy.

- Vão se foder vocês dois. - Fui obrigado a xinga-los.

- Ouvir conversa atrás da porta é feio. - Tom disse me puxando do chão.

Possesive - DratomOnde histórias criam vida. Descubra agora