Eu faço o meu próprio paraíso

30

Apesar de não ter acontecido nada àquela noite entre Mikhael e eu, só o fato dele estar ali na minha casa, compartilhando da minha cama após um jantar feito exatamente para comemorar o fato de ele estar ali, foi muito mais especial do que ter ido para a cama com ele uma noite e no dia seguinte ele ter escolhido se casar com a tal Talita, mais do que nunca percebi que ter negado o pedido dele quando ele o fez, foi à coisa mais certa a se fazer.
Entre beijos e algumas carícias ele acabou adormecendo e agora eu estava ali o admirando, ele tinha os traços tão lindos, afastei alguns fios de cabelo se seu rosto e sorri, ele estava ali comigo.

Não era minha intenção acordá-lo, mas ele despertou e olhou-me fixamente e sorriu:

_ Está na hora de cumprir o que me prometeu?

_ E o que foi que eu lhe prometi exatamente?

_ Já se esqueceu?

_ Nunca esqueço uma promessa feita Mikhael, ainda mais se tratando de você, mas quero ouvir você falar.

_ Estou me referindo aos mimos que me prometeu Gillian, não vamos mais adiar.

Após sua fala eu busquei seus lábios em um beijo demorado, nossas línguas ritmavam uma dança em nossas bocas, e para minha surpresa ele virou-se colocando o peso de seu corpo por cima do meu aprofundando ainda mais o beijo a subir a minha camiseta, separou nossos lábios apenas para a retirada e voltou a buscar os meus lábios, ele que tomava todas as iniciativas e na verdade eu adorava essa ousadia que ele mostrava ter.

Assim como ele já tinha feito, retirei a camisa dele e afundei meus lábios na curva de seu pescoço buscando o contato de sua pele onde fiz uma gostosa sucção, sorvendo o sabor de sua pele, Mikhael emitiu um leve grunhido de prazer. E eu sufoquei seus gemidos com mais um beijo.

Minhas mãos passeavam por suas costas descendo para o cós de sua calça moletom a desfazer o nó e ele auxiliava a retirar, após ele fez o mesmo com a minha e ficamos ali somente com a cueca, ambos seminus a juntar nossos corpos sedentos um pelo outro, novos beijos, novas carícias, e eu podia sentir a opulência por dentro do tecido fino daquela única peça que cobria o seu corpo, e tinha a nítida certeza de que ele também sentia toda a magnitude que se formava na minha própria cueca, pois ele sorriu descendo com a mão sobre o volume fazendo com que o tesão que eu estava a sentir aumentasse ainda mais, capturei novamente seus lábios dessa vez com mais gula e ele correspondeu ao beijo na mesma proporção, eu apertava com a mão firme em sua nádegas, fazendo com que nossas carnes se atritasse por dentro do tecido que logo foi retirado de nossos corpos, agora ambos nus pude contemplar todo o esplendor daquela área que tanto desejei saciar.

Passei a língua em meus lábios para umedecê-los e em um movimento rápido o virei dessa vez me colocando por cima de seu corpo a prender seus braços acima de sua cabeça com uma de minhas mãos e afundei meu lábio por seu pescoço buscando o contato de sua pele, depois fui descendo por seu ombro e o bico de seu peito, o soltei em seguida e continuei a explorar seu corpo com minha boca, quando alcancei sua virilha, e passei a língua sobre a entrada bem próximo ao seu pênis, Mikhael deixou sua respiração ofegante soar pelo quarto, respiração essa que parecia que ele estava a prender, respiração que era mais um murmúrio de prazer, isso me incentivou a avançar ainda mais, como sabia que ele nunca tinha tido uma experiência antes, teria que prepará-lo para receber-me a primeira vez, lentamente passei a língua de baixo para cima em seu falo, invadindo com um dedo em seu ânus, ele contraiu apertando o meu dedo com calma eu lhe expliquei:

_ Relaxa Mik, vou prepará-lo para que aguente, sei que ainda é virgem e a primeira vez pode ser incomoda mesmo com lubrificante, mesmo que eu vá devagar sentirá um pouco de dor, mas é só me falar se não aguentar e eu pararei no mesmo instante, não tenho pressa, me prometa que se for muito incomodo para você no primeiro momento, podemos tentar amanhã, até que esteja pronto.

Mikhael concordou com a cabeça, e eu comecei a dar prazer a ele, passei a língua em seu períneo a área entre o pênis e o seu ânus e senti ele tremer em meus braços deixando escapar um gemido choroso, invadir mais um dedo e ele novamente contraiu o músculo, permaneci com os dedos imóveis para que ele se acostumasse e voltei a explorar todo o seu falo besuntando com minha saliva, ele procurava se posicionar para dar mais acesso aos meus movimentos, porém não tinha mais como prolongar, eu estava prestes a explodir de desejo, então abri a gaveta e retirei de lá um pote pequeno contendo um gel lubrificante que iria aliviar a dor, passei em meus dedos o lambuzando o máximo que podia e comecei a mover em um gesto de tesoura, isso iria lassear a área e facilitar a penetração.
Voltei a beijá-lo enquanto ele mantinha os olhos fechados e seu lábio marcados pelos dentes que ele cravara no inferior, o beijo foi lento, enquanto o beijava com a mão em encaixava extremidade do meu pênis na entrada de seu ânus resvalando a cabeça na entrada a afundar um pouco para dentro, os movimentos eram feitos com cautela para não machucá-lo, ainda que a área estivesse untada com o gel, Gillian queria que a experiência de Mikhael fosse a mais prazerosa possível e isso fazia com que ele evitasse causar dor em Mik ainda que soubesse que ele sentiria um pouco, isso era inevitável, conforme forçava a entrada, para amenizar a dor capturava os lábios dele o beijando e sufocando seus resmungos de dor. Logo estava todo dentro dele e cessou o beijo ficando a olhar para ele demoradamente:

_ Agora você se tornou meu para a eternidade Mikhael, não tem mais como voltar atrás.

_ A ideia de voltar atrás nunca me passou pela cabeça Gillian.

Ele respondeu com a respiração ofegante, assim como a minha também estava, voltei a beijá-lo começando o mover de nossos corpos que se ondulavam a cada penetração, nossos corpos se amalgamava, nosso suor se misturava, não demorou para que ele chegasse ao ápice do prazer, por ser sua primeira vez era totalmente compreensivo que não se segurasse por muito tempo, mas eu ainda o estocava intercalando os movimentos, mais cinco minutos e cheguei ao auge do prazer jorrando todo o meu deleite, depois deixei que o peso do meu corpo caísse ao lado de seu corpo sobre a cama, e percebi que ele deixava suas lágrimas rolar sobre o seu rosto, logo o indaguei preocupado:

_ Mik, por que está chorando, por acaso eu te machuquei?

Ele moveu a cabeça negativamente e sorriu buscando meus lábios para mais um beijo:

_ Gillian, você foi maravilhoso, essa noite foi exatamente como imaginei que seria você me fez seu, e unicamente seu. Não houve ninguém antes de você e nem haverá outro, foi unicamente você.