e então
as estações como diz aquela música
mudaram
e você já não estava mais aquie então
o dia, aquele dia
nunca chegou
eu não nasci, o sol saiu, a terra não parou de girar, e tudo é exatamente igual
a todos os outros verões que existirame você, é só uma lembrança
uma marca de cicatriz deixada por uma cruel catapora
ou uma catastrófica queda de bicicleta
veio, marcou minha pele e se foidiferente de todas as outras dores que esperei
nada dói agora
parece que o ar se tornou até mais fácil de respirar
e o tudo que era sobre você, ou como você sentia
retorna ao pó
pois uma pessoa idealizada nunca existe além de uma mente carente.as estações resistem e passam conforme o tempo próprio delas.
e eu não resisto,
só tenho deixado o tempo passar por mim e me formular como queirao que quero não importa
não maiso que querem
aos poucos se diminui
dentro da minha vontade de agradare assim, distante das palavras
longe do caos externo
frente comigo
sem abrigo e certeza de nada
enxergo, que não sei sobre metade das coisas que jurava entenderadmito saber o que sinto, e jamais vou conseguir esconder
relembro pois estou vivida demais para esquecer
e por fim,
era preciso estar sem abrigo de mim mesma para aprender a viver sem você.–eu existo.
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A voz que o silêncio tem.
Thơ caAbordo em poemas neste singelo livro, sobre dependência emocional e outras nuances sentimentalistas de situações reais, vivenciadas por muitos outros corações, não só pelo meu. Aqui, há a voz de alguém que não fala, mas grita fazendo eco da voz das...