Poema 44

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mergulhei em ti, sem saber nadar e nem respirar dentro d'água.

fiz construção de poemas sobre ti, mesmo sem saber das línguas, mesmo sem te conhecer à fundo.

permiti que o universo tivesse uma nova chance de me fazer sentir como gente, como humano, sujeito a morte:
– e morri.

nadei no seco.

escrevi palavras ao vento.

e ainda virei vítima do universo, que caçoa de quem ainda acredita no amor.

l.e

A voz que o silêncio tem.Onde histórias criam vida. Descubra agora